Um artigo sobre pesquisa realizada pelo Ipsos- Securs Populaire publicado no dia 11 de setembro no portal Le Point. fr destacou que muitos franceses, 21% dos entrevistados não conseguem ter dinheiro para pagar a cantina de seus filhos na escola (merenda) e que 27% dos entrevistados não conseguem por falta de recursos, oferecer todos os dias aos seus filhos frutas e legumes. Um de cada 5 franceses não fazem três refeições por dia e portanto, não podem ter uma alimentação saudável.
O artigo mostra o aumento da pobreza na França e diz que o governo francês – preocupado com a situação do aumento da insegurança alimentar – lançou um plano de combate à pobreza sob a coordenação da ministra das Solidariedades e da Saúde, Agnès Buzyn, que não resolve esse problema. “É dentro das casas das famílias mais modestas que essa tendência é mais marcante”, diz o artigo, e acrescenta que mais de um sobre dois franceses onde a renda mensal é inferior a 1.200,00 euros mensais (um salário mínimo) não conseguem dar a merenda aos filhos e perto disso, 48% dizem não poder ter uma alimentação variada e equilibrada.
Para a grande maioria dos que participaram da pesquisa 86%, avaliam que a precariedade alimentar é sinal da pobreza que toma conta do país entra governo, sai governo.
Por outro lado, e de modo geral 39% dos franceses já conheceram uma situação de pobreza. Na França é considerado pobre a pessoa que ganha até 1.118 euros mensais.
Segundo a percepção de 80% dos entrevistados na pesquisa relatada pelo artigo, as crianças são as mais afetadas pelo aumento da pobreza pois os pais não podem oferecer boa alimentação, cancelam as férias e as atividades culturais. 75% dos 1.016 entrevistados consideram que a União Europeia não investe na luta contra a precarização da alimentação.
R.C.