No acumulado do ano, foram gerados 1.088.955 postos com carteira de trabalho
O Brasil gerou em maio um saldo de 131.811 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (27) pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Foram 2,11 milhões de contratações e 1,98 milhões de demissões.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o resultado no mês foi positivo nos 5 grupos de atividades econômicas. No acumulado do ano até maio, foram gerados 1.088.955 postos de trabalho formais e nos últimos 12 meses o total de vagas geradas chegou a 1.674.775. O estoque total recuperado para o Caged no mês alcançou 46.606.230 postos de trabalho formais.
Luiz Marinho, em coletiva, reafirmou a expectativa de encerrar o ano com a geração de 2 milhões de vagas, ressaltando que a indústria está “mais forte neste início de ano”. Crítico das elevadas taxas de juros impostas pelo Banco Central, ele afirmou que a redução dos juros “é uma necessidade” para o Brasil.
Nos 17 meses de governo Lula, foram criadas 2.549.064 vagas de trabalho com carteira assinada, disse o ministro do Trabalho e Emprego.
Em maio, o setor de Serviços foi o que mais gerou postos de trabalho: 69.309 vagas, seguido pela Agropecuária (19.836), Construção (18.149), Indústria (18.145) e Comércio (6.375).
Entre os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve uma grande queda na geração de postos (-22.180) em razão da tragédia provocada pelas enchentes, todos os estados apresentaram saldo positivo, com destaque para São Paulo 42.355 postos (+0,3%).
No acumulado de janeiro a maio, o setor de serviços foi responsável por 57,3% das vagas criadas (623.920). O setor da Indústria apresentou saldo de 209.575 postos de trabalho. A Construção Civil também foi outro gerador de empregos, com saldo de 159.203 postos. A geração de vagas também foi positiva no Comércio (50.374) e na Agropecuária (45.888).
O valor médio real do salário de admissão em maio foi de R$ 2.132,64. Em abril era de R$ 2.135,94.