Após ter declarado que não aceitaria os resultado da eleição, caso não fosse o vencedor, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, tentou relativizar o conteúdo da afirmação. Na sexta-feira (28), em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, ele disse que não aceitaria “resultado das eleições diferente” da sua eleição.
No sábado (29), reiterou à repórter Graziela Azevedo, da TV Globo, que “não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude a eleição do outro lado”. Ele havia questionado os resultados da urna eletrônica durante o voo de volta de São Paulo para o Rio de Janeiro, após receber alta hospitalar.
Ele que sempre foi eleito deputado com as urnas eletrônicas. Só agora é que elas não servem.
As declarações causaram enorme repercussão negativa. Ante o resultado de suas ameaças veladas, o candidato tentou consertar as coisas no domingo (30), após ter dito ao jornal “O Globo”, que não tem “nada para fazer” em caso de derrota nas urnas.
Ele afirmou ao jornal, por telefone, que não queria ter dito o que disse. “O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória”, alegou.