O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, que coordenava o esquema de “rachadinha” no gabinete, não foi eleito vereador de Saquarema, no Rio de Janeiro.
Queiroz recebeu somente 558 votos, ficando suplente.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por participar do esquema criminoso de Flávio Bolsonaro para desviar dinheiro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Com apoio de Jair Bolsonaro, que usou a estrutura da Agência Brasileira de Informações (Abin), Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz conseguiram se livrar.
Queiroz chegou a se esconder por um período na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia (SP), onde foi preso.
Em 2022, Queiroz foi candidato a deputado estadual no Rio. Ele também não foi eleito, tendo recebido 6,7 mil votos. Flávio chegou a gravar um vídeo pedindo votos para seu parceiro.
NISE
Nise Yamaguchi, médica que participou da farsa bolsonarista contra as vacinas e defendeu o uso de medicamentos ineficazes, como a cloroquina, no tratamento de Covid-19, também não teve sucesso em sua candidatura. A bolsonarista recebeu 16.554 votos.
É o segundo fracasso eleitoral de Nise, pois ela se candidatou em 2022 sem sucesso a deputada federal por São Paulo, pelo partido PROS.
Nise foi indiciada pela CPI da Covid, em 2021, apontada como participantedo “gabinete paralelo” de saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em 2022, nas comemorações dos Bicentenário da Independência do Brasil, foi de Yamaguchi a ideia de trazer o coração de Dom Pedro I, que está na Igreja da Lapa, no Porto, em Portugal.
Ela contou ao Globo que sugeriu o translado do órgão, preservado há 187 anos em uma solução de formol, ao próprio Bolsonaro.
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