O navio MV Kathrin, que é alemão mas tem registro em Portugal e usa a bandeira portuguesa, está impedido de atracar nos portos portugueses. O cargueiro, propriedade de um armador alemão, está sob boicote de todos os portos das diversas regiões do mediterrâneo por transportar explosivos destinados a Israel para o genocídio de Gaza.
Países, como Portugal, Eslovênia, Montenegro, Malta, Namíbia e Croácia estão bloqueando o acesso do navio alemão a seus portos. Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, vêm fazendo pressão a governos já que aceitar esse tipo de carga seria uma violação de leis internacionais que proíbem transporte de armas para países que estejam cometendo crimes de guerra e chacinas de civis.
“A carga mortífera que se crê estar a bordo do MV Kathrin não deve chegar a Israel, uma vez que existe um risco claro de que essa carga possa contribuir para a prática de crimes de guerra contra civis palestinos”, afirmou Nataša Posel, diretora da Anistia Internacional da Eslovênia.
O MV Kathrin precisa atracar em algum porto para repor suprimentos e trocar a tripulação. Sob pressão dos grupos de direitos humanos e oficiais da ONU, a empresa dona do “Navio da Vergonha”, como foi apelidado pela imprensa portuguesa, pretende mudar o registro do para outro país, prática que no meio marítimo é chamada de “Bandeira de Conveniência”, o que poderia possivelmente facilitar a atracação.
“Qualquer transferência militar para Israel, ao qual a CIJ determinou que pode estar cometendo genocídio de forma aberta, equivale a uma violação da Convenção sobre Genocídio e da resolução 55/L.30 [do Conselho de Direitos Humanos da ONU] que determina um embargo de armas a Israel”, disse a Relatora Especial da ONU para a Palestina, Francesca Albanese.
O partido político de Malta, o Moviment Graffitti, em uma carta ao Primeiro Ministro Robert Abela, e ao Ministro dos Transportes de Malta, Chris Bonnett, pediram o bloqueio do navio ao país.
“Fazer o contrário não seria apenas uma contravenção ao Artigo 1º Comum da Convenção de Genebra, mas também um grave ato de cumplicidade em um genocídio que já viu o assassinato de mais de 42.600 palestinos, dos quais pelo menos 16.765 eram crianças”, dizia a carta. O Tribunal Internacional de Justiça, em janeiro deste ano, já declarou que o genocídio de palestino na faixa de Gaza tem claras evidências, inclusive no que se trata de sua intencionalidade por parte de ministros de governo do regime israelense.
Ridícula essa matéria, totalmente partidária e desrespeitosa contra os judeus que foram atacados e estão se defendendo. Site repetindo a narrativa de esquerda. Que está financiando vocês? Pq quem lacra não lucra. E essas abobrinhas não devem lucrar nada..
Realmente, não lucramos nada. O fato da senhora não conseguir conceber outro motivo, que não o lucro, para as pessoas agirem, é um problema seu, não nosso. Chamar os israelenses de “judeus” é antissemitismo. Ou, por acaso, os judeus brasileiros são israelenses? Até agora, os israelenses mataram, somente em Gaza, mais de 40 mil pessoas. A senhora acha pouco?
Que não sobre nem um inimigo de Israel em pé
Ou seja, você é a favor do genocídio e limpeza étnica não somente dos palestinos, mas de qualquer um que esteja contra essa sangueira promovida e executada por Israel. Que diferença disso para o “espaço vital” de Hitler?