Salário médio real de admissão foi de R$ 2.158,96, uma queda de R$ 8,25 em relação a agosto
O Brasil gerou 247.818 postos de trabalho formais em setembro, resultado de 2.163.929 admissões e de 1.916.111 desligamentos no mês. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
De janeiro a setembro, o saldo foi de 1.981.557 novos empregos formais e nos últimos 12 meses, chegou a 1.839.418 novas vagas. No total de celetistas ativos são 47.498.832 de empregos formais, uma variação de +0,52% em relação ao estoque do mês anterior.
Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no mês, com destaque para o setor de Serviços (+128.354), seguido da Indústria (+59.827), Comércio (+44.622) e Construção (+17.024). A Agropecuária ficou no vermelho, com redução de 2.004 postos no mês.
No acumulado do ano, o setor de Serviços teve o maior saldo com 1.046.511 postos (52,8%), com destaque para atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (429.220); e administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (342.854);
A Indústria, com 405.493 postos de trabalho, se destacou na fabricação de álcool (17.849); na fabricação de Açúcar em Bruto (16.281) e frigorífico, especificamente Abate de Bovinos. (11.509). A Construção gerou 231.337 postos formais, o Comércio 216.778 empregos e a Agropecuária apresentou saldo positivo de 81.490 postos de trabalho gerados no ano.
Por Unidades da Federação, o maior saldo acumulado no ano de 2024 ficou em São Paulo (+561.042), seguido dos estados de Minas Gerais (+204.187) e Paraná (+152.898).
Já o salário médio real de admissão foi de R$ 2.158,96, em setembro, uma queda de R$ 8,25 (-0,38%) na comparação com o valor de agosto (R$ 2.167,21). Na comparação com setembro do ano passado, o ganho real foi de R$ 37,83