Segundo Lucas Barreto (PSD-AP), o petróleo da Margem Equatorial é chave para o Brasil. “O Ibama não tem competência para exilar os amazônidas do direito ao acesso a essas riquezas minerais, estratégicas e motores do bem-estar social do povo do Amapá e do Brasil”, afirma o parlamentar
O senador Lucas Barreto (PSD-AP) denunciou, em pronunciamento no Plenário do Senado nesta quarta-feira (30), que a decisão do Ibama de arquivar o pedido da Petrobrás para a prospecção de petróleo e gás na Margem Equatorial, no Amapá, “foi baseada em interesses externos e desconsidera a importância estratégica das reservas para o Amapá e para o Brasil”.
“A decisão do Ibama é poesia ambientalista e retórica midiática, que se torna ato público grave quando tenta negar à Petrobrás o direito de buscar a conformidade de pequenos questionamentos técnicos”, afirmou o parlamentar. O senador disse que o órgão não tem autoridade para bloquear, de forma definitiva e sem diálogo, projetos estratégicos que envolvem recursos naturais relevantes, como petróleo e gás.
“O Ibama não tem competência para exilar os amazônidas do direito ao acesso a essas riquezas minerais, estratégicas e motores do bem-estar social do povo do Amapá e do Brasil, tomando uma decisão desse nível sem ouvir o Conselho de Segurança Nacional, a AGU, o Ministério das Minas e Energia, o Ministério da Defesa e o Congresso Nacional”, argumentou.
Barreto advertiu que a decisão do Ibama poderá comprometer o futuro da Petrobrás, devido ao esgotamento das reservas do pré-sal até 2034. Ele argumentou que a exploração alavancaria o desenvolvimento econômico.
“A exploração de petróleo na foz do Amapá é uma oportunidade que não podemos deixar passar. Esse recurso natural tem um potencial de transformar a nossa realidade amazônica e brasileira, promovendo o desenvolvimento econômico, gerando empregos e oferecendo recursos que poderão ser investidos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura”, disse.