“Infelizmente o Ibama informou que o veto para a perfuração em bloco na Margem Equatorial da foz do Rio Amazonas segue mantido”, denuncia Pedro Lucas (União-MA), presidente da Frente Parlamentar da Margem Equatorial
O deputado Pedro Lucas Fernandes (União- MA), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Margem Equatorial, criticou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pelo indeferimento ao pedido da Petrobrás para a exploração de petróleo em área da Margem Equatorial, que inclui o território maranhense.
“Infelizmente o Ibama informou que o veto para a perfuração em bloco na Margem Equatorial da foz do Rio Amazonas segue mantido e pediu novos dados para a Petrobrás. A empresa, uma das maiores petroleiras do mundo, já provou que tem expertise e tecnologia suficiente para realizar, com segurança, a perfuração e exploração na região”, afirmou o parlamentar em suas redes sociais.
“Enquanto isso, ficamos assistindo o efeito altamente positivo no PIB dos nossos países vizinhos, em decorrência da exploração petrolífera”
“O Ibama pediu mais dados à Petrobrás e a empresa segue fazendo o necessário para atender as necessidades exigidas pelo órgão para a liberação da licença ambiental. Vamos seguir acompanhando e trabalhando por essa causa. Nosso país merece viver esse novo momento”, sentenciou.
“Enquanto isso, ficamos assistindo o efeito altamente positivo no PIB dos nossos países vizinhos, em decorrência da exploração petrolífera. Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Margem Equatorial, reafirmo, mais uma vez, que a exploração petrolífera na região é uma questão de soberania, segurança nacional, manutenção do nosso mercado petrolífero e da criação de condições favoráveis para viabilizar a transição energética para o futuro”, acrescentou o deputado.
A exploração de petróleo na costa brasileira é um dos principais planos de Petrobrás. No planejamento estratégico, a companhia prevê investimento de US$ 3,1 bilhões para a perfuração de 16 poços na Margem Equatorial – área que se estende pela costa do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte – no período de 2024 a 2028.
Um dos focos é na região da Foz do Amazonas, onde a estatal possui projeto para perfuração de poço a cerca de 170 km da costa do Amapá e a mais de 500 km da foz do Amazonas e a 2.880 metros de profundidade. Ocorre que para avançar, o empreendimento precisa que o Ibama libere a concessão de licença para Avaliação Pré-Operacional (APO), que está em análise há muito tempo.