Com PIB crescendo abaixo da média mundial e empanturrando Israel de armas e munição para seguir cometendo genocídio contra o povo palestino, Trump obtém maioria no colégio eleitoral que define o presidente nos EUA
As promessas de campanha de crescimento e de queda de desemprego de Kamala Harris não convenceram os eleitores norte-americanos, com ela sendo a vice de Biden, em cujo mandato o país cresceu abaixo da média mundial; em 2023 foi de 2,5% contra 3,2% (igual média mundial é projetada para este ano de 2024).
“A preocupação com a economia é a principal apontada pelos norte-americanos”, enfatizou a BBC.
Quanto ao apoio ao genocídio com epicentro na Faixa de Gaza, com toneladas de bombas fornecidas pelos EUA, despejadas contra a população palestina, uma matança que se estende ao Líbano e Cisjordânia, o resultado mais representativo foi o de Michigan, onde o percentual árabe é o maior nos Estados Unidos.
Na cidade de Dearborn o segundo lugar ficou com Jill Stein, que tem exigido o embargo de armas a Israel enquanto seguir o genocídio. Enquanto nacionalmente a candidata do Partido Verde ficou com 0,4%, em Dearborn teve votação acima dos 30%.
Em uma eleição onde foram despejados 16 bilhões de dólares com a maior parcela sendo o site The Hill chamou de “suborno eleitoral”, as 150 famílias mais ricas dedicaram perto de 2 bilhões de dólares, mais de 70% para a campanha de Trump, apontando para um governo pontuado pelos interesses do lobby ligado aos mais ricos, como observa o The Hill.
As projeções até o fechamento desta edição dão 279 votos para o Colégio Eleitoral a favor de Trump contra 223 para a candidata Kanala (são necessários 270 votos nesta instância para eleger o presidente).