Para Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, acabar com a contribuição teve o objetivo de “ferir de morte” a organização sindical
Em entrevista ao HP, Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), entidade com 500 mil engenheiros na base e 60 mil sócios, considerou o fim da contribuição sindical, “um dos maiores golpes já aplicado contra o movimento sindical”.
Para ele, é prioridade absoluta, e urgente, a unidade das entidades sindicais para restabelecer um mínimo de equilíbrio nas relações trabalhistas. Sobre isso, existe um consenso no movimento sindical no sentido de as contribuições serem para toda categoria, aprovadas em assembleia, no acordo coletivo.
O aprendizado que deve ficar é “a convicção de mostrarmos à nossa base, à sociedade, a importância para democracia de termos sindicatos atuantes”. “Não podemos ter uma sociedade que considere a precarização natural. Só teremos um país próspero e desenvolvido com a valorização do trabalho e condições dignas de vida para a maioria”, afirma.
Leia, a seguir, a entrevista na íntegra.
CARLOS PEREIRA
HP – Como a organização dos trabalhadores foi atingida com o fim da contribuição sindical?
Murilo Pinheiro – Foi certamente um dos maiores golpes contra a livre organização dos trabalhadores, porque acabou, de uma hora para outra, sem qualquer debate democrático, com uma fonte de custeio legítima que existia há décadas. A medida visava, juntamente com as demais mudanças trazidas pela reforma de 2017, impedir que as organizações dos trabalhadores seguissem defendendo as suas categorias e lutando por conquistas.
Tem sido com muito esforço e dificuldades que entidades como a nossa seguem cumprindo seu papel. É certamente urgente rever essa situação a bem do equilíbrio nas relações do trabalho e da própria democracia.
HP – O Sistema ‘S’ dos empresários arrecada compulsoriamente, por ano, R$ 27 bilhões. Com o fim da contribuição sindical, a arrecadação dos sindicatos caiu 90%. Como fica a correlação de forças nas negociações coletivas?
M.P – Obviamente, a correlação de forças se torna ainda mais desigual. Esse quadro deixa muito claro que se trata de enfraquecer um lado da balança, o dos trabalhadores, claro.
HP – Na sua opinião o movimento sindical ficou encolhido na defesa dos seus interesses, nessa questão?
M.P – Eu não diria que ficou encolhido, mas talvez tenha faltado unidade ampla nessa batalha para que tivéssemos mais condições de mostrar aos trabalhadores, às nossas categorias e à sociedade em geral, a importância de existir organizações sindicais fortes e atuantes; mostrar que o sindicalismo é bom para a democracia e não prejudica a economia, pelo contrário. Esse é um aprendizado que precisa ser feito; há muitas trincheiras em que precisamos estar juntos, além de buscar aliados nos vários setores da sociedade.
HP – Você acha que é possível, se necessário, sustentar ou defender na base a contribuição sindical?
M.P – É totalmente possível e necessário, embora seja difícil transpor a mentalidade antissindical que foi construída por aqueles que desejam o império do capitalismo selvagem, sem direitos ou regras civilizatórias. E esses contaram, é necessário dizer, com apoio de parcela significativa da mídia, que repercute o discurso contra a organização dos trabalhadores. Mas, objetivamente, se queremos assegurar nossos direitos, ter remuneração digna, condições de trabalho adequadas, precisamos ter meios de fazer essa luta. O custeio desse esforço precisa ser algum tipo de contribuição coletiva, obviamente a ser definida de forma transparente e com bom senso. Esse debate precisa ser feito com a base.
HP – O fim da contribuição tem o objetivo de atingir a unicidade sindical?
M.P – A unicidade sindical impede a fragmentação excessiva da organização dos trabalhadores e, portanto, fortalece a luta. É uma regra importante que precisa ser preservada. Acabar com a contribuição, me parece, teve o objetivo de ferir de morte não o dispositivo da unicidade, mas a organização sindical em si. Lamentavelmente, na disputa em torno da opinião pública, prevaleceu a ideia equivocada de que as entidades sindicais têm receita sem prestar serviço, quando, na realidade, é a luta delas que conquistou os direitos trabalhistas existentes, e pode preservá-los.
HP – Temer e Bolsonaro desfiguraram a CLT, enfraqueceram a Justiça do Trabalho e acabaram com a contribuição sindical para toda categoria, a essência da obra de Getúlio Vargas para os trabalhadores. Como virar essa situação?
M.P – Recuperar questões essenciais previstas na CLT, que foram eliminadas nos últimos tempos, é fundamental para que se tenham relações de trabalho civilizadas no Brasil. Obviamente, esse resgate deve levar em conta o novo mundo do trabalho, transformado pela tecnologia, mas não podemos ter uma sociedade que considere a precarização natural. Só teremos um país próspero e desenvolvido com a valorização do trabalho e condições dignas de vida para a maioria.
Apoio totalmente essa discussão! O trabalhador tinha uma representatividade e foi desmontada
Não Prática os trabalhadores nunca tiveram apoio nenhum dos sindicatos que sempre favoreceram os empregadores e o governo. Priva disso está na cara de cada brasileiro com os aumentos exagerado das tarifas ou Lucas e impostos ou taxas.Que foi um tiro direto nos pés dos trabalhadores reduzindo seus poderes de compras e de empregos. Outra prova cabal é o alto consumo de produtos produzidos com o suor Chinês, sendo que se o brasileiro quiser ter emprego tem que enviar seus currículos para a China e lá que estão nossos empregos e com agravante a China continua entrando cada vez mais no Brasil com seus trabalhadores e não com trabalhadores brasileiros. Outra prova cabal cogita no governo o furto do direito adquirido dos FGTS tirando do trabalhador e ponto por meios de impostos para o governo. Mais uma prova cabal são os vales transporte e alimentação que sempre saiu de verbas trabalhistas, digo, indiretamente da Folha de pagamento de cada empregado.
Os Sindicatos sempre favoreceram os empregadores com o suor dos empregados.
Toda essa longa conversa – mais exatamente, toda essa longa enrolação – é apenas para chegar a uma conclusão completamente falsa: “os sindicatos sempre favoreceram os empregadores com o suor dos empregados”. Isso é, literalmente, mentira, desde o século XIX até hoje. Se fosse verdade, os sindicatos não existiriam. E eles existem, apesar dos que querem, hoje, como é o seu caso, acabar com eles.
Vcs transformaram o sindicato em partido político , com ideologia esquerdista ….n representam maus os trabalhadores, por isso perdeu a função social .
Vocês, quem, cara-pálida?
Existe sindicato que o Presidente está no cargo ha mais de 30 anos, isso não tem nada haver com democracia, pois ela é caracterizada pela alternância de poder.
A democracia é caracterizada pelo respeito à vontade do povo – no caso do sindicato, pelo respeito à vontade da base sindical, isto é, dos trabalhadores, que votam e elegem a diretoria da entidade, inclusive seu presidente. Essa história de alternância de poder é coisa da falecida UDN, que tinha dificuldade de chegar ao poder no governo – e, pior ainda, nos sindicatos.
Já paga um absurdo de anuidade por um conselho que não faz porra nenhuma pelo profissional ai bem um filho do lula querer mamar nas nossas costa o que já é uma vergonha o que as empresas pagam pra um engenheiro.
Se você se considera tão injustiçado, deveria fazer alguma coisa, em vez de ficar resmungando. O problema é que sua dificuldade é o individualismo. Daí, essa raiva das entidades, sejam conselhos ou sindicatos. E depois reclama dos salários que as empresas pagam… Como lutar por melhores salários sem sindicatos, ou seja, sem luta coletiva?
Só defende a vinculação da compulsão financeira à atuação sindical, aquele indivíduo que vive e bem, das benezes da cúpula sindicalista. “Perdeu pleinoy”.
Não é não, rapaz. Defende a contribuição obrigatória quem é a favor da luta dos trabalhadores – e acha que a única possibilidade de vitória é a união da categoria, organizada no seu sindicato. Esses de quem você está falando, existem. Mas só podemos bani-los do movimento sindical se o sindicato existir, o que somente é possível com a contribuição sindical obrigatória.
Sou Engenheiro aposentado, nunca recebi qualquer benefício do Sindicado, para mim Si dicato no Brasil é cabide de emprego vitalício, basta citar como exemplo esse Sr. MURILO PINHEIRO que faz do Sindicato dos Engenheiros o seu cabide de emprego vitalício e político. Nrnhum dirigente sindical quer largar o seu cargo, e que nem cachorro quando abocanha um osso. Sindicato sério deveria proibir reeleição e que dirigentes se metessem em política e quanto ocupassem uma função sindical.
Por isso eu digo NÃO A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL.
OBRIGADO.!!!
Vamos repetir o que já escrevemos em outro lugar. Talvez alguma coisa entre na sua cabeça.
Meu amigo, os patrões têm a sua estrutura sindical fortemente financiada pelo imposto do Sistema S., uma contribuição compulsória sobre a folha de pagamento das empresas, que é recolhida junto com os tributos do INSS.
Mas você não está se queixando do imposto do Sistema S., que, claro, acaba caindo em cima do trabalhador, pois as empresas compensam esse imposto no salário de seus empregados, reduzindo-o nos dissídios e convenções coletivas, o que é um absurdo.
Agora, quando se trata de sustentar a estrutura sindical dos trabalhadores, que se destina, exatamente, a confrontar o poder econômico e político dos patrões, que é muito maior, é um Deus nos acuda.
Como você quer que os trabalhadores tenham sindicatos em condições de enfrentar os patrões, se eles não sustentarem esses sindicatos? É evidente que deixar os sindicatos sem dinheiro favorece apenas aos patrões, aos exploradores, aos tubarões de todo tipo.
É isso o que você quer? Parece que é.
Sindicato é igual máfia.
Outra vez, vamos repetir. A burrice – e o fascismo – há de ceder, feito aquela pedra dura diante da água mole.
Meu amigo, os patrões têm a sua estrutura sindical fortemente financiada pelo imposto do Sistema S., uma contribuição compulsória sobre a folha de pagamento das empresas, que é recolhida junto com os tributos do INSS.
Mas você não está se queixando do imposto do Sistema S., que, claro, acaba caindo em cima do trabalhador, pois as empresas compensam esse imposto no salário de seus empregados, reduzindo-o nos dissídios e convenções coletivas, o que é um absurdo.
Agora, quando se trata de sustentar a estrutura sindical dos trabalhadores, que se destina, exatamente, a confrontar o poder econômico e político dos patrões, que é muito maior, é um Deus nos acuda.
Como você quer que os trabalhadores tenham sindicatos em condições de enfrentar os patrões, se eles não sustentarem esses sindicatos? É evidente que deixar os sindicatos sem dinheiro favorece apenas aos patrões, aos exploradores, aos tubarões de todo tipo.
É isso o que você quer? Parece que é.
Estou completamente de acordo com o senhor Carlos. Na minha visão, o sindicato não deveria se envolver na política; sua função deveria ser a defesa dos direitos dos trabalhadores, os direitos fundamentais que foram estabelecidos por Getúlio Vargas. Hoje em dia, parece que se transformou em uma espécie de “pelegagem”. Acredito que, em todo o mundo, os sindicatos muitas vezes servem como trampolim para que pessoas se tornem deputados ou senadores, enquanto o que realmente deve importar—proteger a classe trabalhadora—fica em segundo plano. Essa é a minha perspectiva. plenamente com o senhor Carlos eu
Sindicato não passa de uma doença sendo que na maioria deles o presidente é sempre o mesmo a mais trinta ano isso é democracia, hoje não precisamos nem de prefeito quanto mais de sindicado. Eu não sou criança para ter alguém ou sindicato para falar por mim.
Com tanta informação todo trabalhador tem como discutir sua própria relação de trabalho, não precisando mais de terceiros para fazer isso.
Se você gosta de se submeter aos patrões, o problema é seu. Masoquistas e sádicos existem para isso mesmo. Agora, essa história de que não precisamos nem de prefeito, é típica do neoliberal fascista. Em suma, segundo você, não precisamos nem de prefeitos, nem de escolas, nem de hospitais ou outras instituições públicas, que são, em maioria, municipais. Então, para que sindicatos? E ainda diz que não é criança… Realmente, não é. Crianças, é forçoso reconhecer, não são asininos nem muares.
Concordo. 1% do no.inal e extorsivo. Trabalhem para o crescimento do país, cultivemos deveres, aí piderao haver direitos
A contribuição sindical é 2% do salário de um único mês (e não 1%, como você escreveu). Por que você considera isso extorsivo? Estúpido é achar que pode haver crescimento do país sem que os trabalhadores estejam organizados em suas entidades – e, para isso, é necessário que as sustentem.
Acabei de fazer um comentário e fiquei muito surpreso de saber que ele passará por um processo de censura antes de ser publicado
Fico muito triste e desapontado com essa atitude de vocês, isso só vem a comprovar o processo ditatorial que estamos passando em nosso país.
Triste, é muito triste, fico muito desapo tado com a atitude de vocês.
Obrigado.!!!
Meu amigo, desde quando moderação é censura? Ou você quer que nós publiquemos a pornografia que alguns colocam nos comentários, com a vã esperança de que vamos dar espaço para essas manifestações indecentes? É isso que você chama de não ter censura? Vamos acabar com esse cinismo, rapaz. Então, ditadura é não permitir que a pornografia abafe a discussão livre?
Isso é a visão de quem diz defender a democracia! Infelizmente crescemos assistindo essa representação que se dis ser do povo, dizendo ser perseguida e agora são eles que estão com o chicote na mão. E não podemos nem dizer o que pensamos…. Isso porque eles derrotaram a ditadura!
Ué, sindicalizados pagam contribuição sindical. É só os sindicatos convencerem aos trabalhadores a se sindicalizarem. Mas a verdade é q até os Uber não querem nem ouvir falar desses pelegos.
Vamos repetir o que já escrevemos em outro lugar – e, também, aqui mesmo. Talvez alguma coisa entre na sua cabeça, se isso é possível, que Deus nos ajude.
Meu amigo, os patrões têm a sua estrutura sindical fortemente financiada pelo imposto do Sistema S., uma contribuição compulsória sobre a folha de pagamento das empresas, que é recolhida junto com os tributos do INSS.
Mas você não está se queixando do imposto do Sistema S., que, claro, acaba caindo em cima do trabalhador, pois as empresas compensam esse imposto no salário de seus empregados, reduzindo-o nos dissídios e convenções coletivas, o que é um absurdo.
Agora, quando se trata de sustentar a estrutura sindical dos trabalhadores, que se destina, exatamente, a confrontar o poder econômico e político dos patrões, que é muito maior, é um Deus nos acuda.
Como você quer que os trabalhadores tenham sindicatos em condições de enfrentar os patrões, se eles não sustentarem esses sindicatos? É evidente que deixar os sindicatos sem dinheiro favorece apenas aos patrões, aos exploradores, aos tubarões de todo tipo.
É isso o que você quer? Parece que é.
Vdd. Concordo, sindicato que vá a campo atrás de quem queira. Folgados, tudo nas mãos.
O sindicato é representante de todos os trabalhadores da categoria. Por isso, a contribuição sindical deve ser obrigatória – e não apenas de uma parte dos trabalhadores.
Imposto sindical e sindicato por região foi criado no ‘Estado Novo” com o objetivo de dividir pra governar, o movimento sindical era subserviente do regime, tinha recursos sem precisar se mobilizar, correr atrás de empregados pra se filiar a ele, pois tinha regiões em que os trabalhadores eram obrigados a se filiar a eles, se quisessem e não tinha opção.Esses sindicalistas profissionais nem pra enxugar gelo prestam, imposto sindical só existe aqui, assim com estabilidade e promoção por tempo de serviço no funcionalismo público, só serve pra esses “indivíduos”, pra não escrever outra coisa, ganhar dinheiro sem fazer nada.
O pior inimigo do homem é a ignorância. E, quando ela é renitente, transforma-se em estupidez. Talvez seja inútil, diante de cabeça tão tapada, mas vamos repetir o que já escrevemos em outro lugar – e, também, aqui mesmo -, pois somos, antes de tudo, otimistas.
Meu amigo, os patrões têm a sua estrutura sindical fortemente financiada pelo imposto do Sistema S., uma contribuição compulsória sobre a folha de pagamento das empresas, que é recolhida junto com os tributos do INSS.
Mas você não está se queixando do imposto do Sistema S., que, claro, acaba caindo em cima do trabalhador, pois as empresas compensam esse imposto no salário de seus empregados, reduzindo-o nos dissídios e convenções coletivas, o que é um absurdo.
Agora, quando se trata de sustentar a estrutura sindical dos trabalhadores, que se destina, exatamente, a confrontar o poder econômico e político dos patrões, que é muito maior, é um Deus nos acuda.
Como você quer que os trabalhadores tenham sindicatos em condições de enfrentar os patrões, se eles não sustentarem esses sindicatos? É evidente que deixar os sindicatos sem dinheiro favorece apenas aos patrões, aos exploradores, aos tubarões de todo tipo.
É isso o que você quer? Parece que é.
Sindicato é uma cambada de desocupados que só querem mamar na teta,o trabalhador tem que ter o direito de escolher se contribui ou não,ao invés de ser imposto obrigação,odeio sindicato,nunca lutaram a favor do trabalhador
O que você odeia é a luta. Claro que não poderia suportar o sindicato. E depois são os outros que não lutam. O que você fez, até hoje, por sua categoria? Ou será que não tem uma categoria? Realmente, sindicato não é feito para reunir desclassificados.
É notório isso quem é a favor do fim do imposto sindical é a favor do desmonte de quem defende os direitos dos trabalhadores (as) do Brasil pois os ministérios do trabalho viraram delegacias do trabalho e não defendem mais direitos dos trabalhadores deixando para os sindicatos o papel de fiscalizar e denunciar os abusos e escravidão em situações análogas ao trabalho.
Na minha simples opinião, sindicatos se corromperam em frente as empresas deixaram de representar os principais interessados q são os funcionários. E também começaram a envolver política com sindicalismo. Nossa categoria de motoristas em Curitiba Pr, nunca teve uma representação por parte do sindicato. Q aliás fazem trinta anos q não conseguimos trocar de diretoria, pois usam do poder para permanecer sempre na mesma. Não dando oportunidade para outras pessoas. Por esse e outros motivos, não podemos concordar em ser obrigatório contribuir.
Por esse e outros motivos, você deveria ser a favor da contribuição obrigatória. Pois, como vamos sanear esses problemas, que realmente existem, se o sindicato não existir?
Olá, sou engenheiro e eu, como a maioria de meus colegas, a ser formarem, montamos nossas próprias empresas de serviço. Confesso que nunca me senti representado pelo sindicato. E concordo que a contribuição não seja mais compulsória. E que assim, como nós engenheiros, o sindicato mostre sua real necessidade para a sociedade.
Sobre a insistência em se comentar sobre a contribuição do sistema S dos empresários como algo negativo acho de uma má fé gigantesca.
Quando criança estudei no sesc, fiz curso no Senai na adolescência e novamente na vida adulta antes de estudar engenharia. Todos 100% bancados pelo sistema S como milhares de pessoas pelo Brasil.
Se você montou sua empresa, é patrão, e não empregado. Portanto, nada tem a fazer no sindicato de trabalhadores – que são, evidentemente, para os trabalhadores. Agora, quanto ao Sistema S, você acredita mesmo que os empresários não descontam o dinheiro dele daquilo que pagam aos empregados? Deus, com uma inteligência dessas, é muito difícil argumentar, não porque faltem argumentos, mas porque falta cérebro para absorver esses argumentos.
Foi a melhor ato do mundo acabar com imposto sindical obrigatório, quem quizer que se filie. Claro que os sindicatos vão achar ruim, pois sabem que espontaneamente poucos irão se filiar. Agora, ser obrigatório? Só campo de concentração.
A contribuição sindical, realmente, jamais implicou em filiação ao sindicato. Mas significa a sustentação da entidade pela categoria, e, portanto, da sua luta contra os patrões. No entanto, pelo visto, você acha que essa luta deve ser opcional. E só acha isso porque é mais fácil ficar do lado dos patrões. Por isso, você é contra a contribuição sindical obrigatória.
Ruim com o sindicato?
Pior sem ele.
Se o próprio sindicato que tinha uma estrutura para negociar com o patrão, já tinha dificuldades na mesa de negociação , pois o patrão só quer explorar e sugar o funcionário ao extremo.
Agora essa tal livre negociação é um tiro na cabeça do funcionário. Qual é a estrutura que o funcionário possui pra negociar?
Os patrões vão precarizar os trabalhadores em conluio com os deputados,que aprovam leis e removem direitos trabalhistas.
Os patrões tem toda uma forte estrutura a favor.
O sindicato que representa os trabalhadores deveria ter mais aproximação aos trabalhadores, com o passar dos anos foram distanciando.
Isso também aconteceu na esquerda que se distanciou do trabalho de base, e hoje em dia a direita nada de braçada nas periferias , e é os deputados da direita que removem os direitos trabalhistas e ferram com o povo.
Nunca representaram os trabalhadores, virou uma altarquia financiada pelos trabalhadores para enriquecer sindicalistas através da obrigatoriedade da contribuição, se fizessem um bom serviço para o trabalhador se sindicalizar, mas do jeito que funciona o melhor mesmo é falir todos, é um descervisso que mais atrapalha do que ajudam isso descontando as picaretagens, manobras e burocracias. Só é bom para o governo e para o sindicalista, patrão e funcionário só pagam a conta.
Do fato de existirem problemas na estrutura sindical – inclusive sindicalistas corruptos -, você deduz que os sindicatos devem acabar, e, portanto, os trabalhadores devem ficar à mercê dos patrões. Reparou como, de uma posição supostamente moralista, você chegou a uma posição colaboracionista?
O erro foi os sindicatos ter lançado suas principais lideranças na política. Achavam que ir plenário e vez de confrontar o sistema daria maior visibilidade “tiro no pé”. Como se aliancaram com políticos e deixaram os trabalhadores em segundo plano perderam credibilidade por isso o trabalhador foi contrário ao sindicatos.basta vê fila dos que não querem pagar. Vai levar tempo pra ganhar novamente a confiança do trabalhador.
Que lideranças os sindicatos lançaram na política? O Lula e meia dúzia de gatos pingados da Cut e do PT? O Medeiros, o Paulinho e meia dúzia de gatos pingados da Força Sindical? Convenhamos, é muito pouca gente, até em relação ao passado.
Difícil!!!! Muito Difícil. No Brasil e muito difícil acreditar em qualquer entidade, pois no Brasil tudo tem objetivo oposto.
Finalmente uma argumentação que se baseia, apenas, no mais vagabundo e fácil niilismo. Por esse caminho, o próprio Brasil é um país inviável. Portanto, o melhor é virarmos uma colônia dos EUA. Realmente, não é a nossa opinião.
O governo tornou a contribuição sindical opcional. Portanto, os próprios trabalhadores (que os sindicatos dizem defender) optaram pir não contribuir. Na minha visão, essa situação mostrou que os trabalhadores (em sua maioria) e o sindicato não falavam a mesma língua. É interessante um Presidente de Sindicato reclamando do fim da contribuição sindical. A vontade dos trabalhadores não devem ser levado em conta e sim dos “iluminados” dos dirigentes sindicais como ele. Aí eu pergunto: ele é incapaz de aceitar a decisão dos trabalhadores sobre a questão, como vai realmente representar os trabalhadores?
Opcional significa, nesse caso, extinguir a contribuição, pois é óbvio que ninguém vai sustentar sua entidade, se tiver a opção de não fazê-lo. Portanto, trata-se do império da falta de consciência sobre a consciência mais avançada da categoria profissional – que é, sim, representada pelos dirigentes sindicais. Aliás, é por isso que eles são dirigentes sindicais – e que os que optam por não contribuir não são dirigentes sindicais. Assim, essa suposta “contribuição sindical opcional” significa a não existência do sindicato, enquanto a contribuição obrigatória significa a sustentação financeira do sindicato, da organização coletiva dos trabalhadores.
A contribuição sindical não foi EXTINTA! DEIXOU DE SER OBRIGATÓRIA! Agora a verdade é que os sustentados pelo sistema não querem ter de voltar a trabalhar e ficarem de viagens e festas sustentados pelo suor do trabalhador. A verdade é essa! E agora que o pai deles voltou a cena do crime, também voltaram a enganar os trabalhadores prometendo dias melhores. Só que este ano, não viu quem não quis, todas as classes públicas amargaram negociações em que apenas o governo saiu na vantagem. Um ano sem aumento e tudo empurrado para próximo ano. Depois ficaram chorando…. Dizendo que foram traídos! Essa cena eu já tinha visto a 10 anos atrás quando até os sindicatos fizeram campanha contra a “companheira” Dilma! Fora que aprovam contribuições extras em assembleias com correligionários( em números muitos ínfimos daqueles que dizem representar) para todos pagarem, inclusive os não sindicalizados. E quando o trabalhador vem tomar conhecimento, incluem uma absurda tarefa para quem deseja pedir o não desconto, sem falar nas ameaças que alguns trabalhadores sofrem pelos que dizem representar. Aí vem um robô militante! E fica copiando e colando um mensagem como que um doutrinador religioso pior que muitos que ele diz combater!
Deixar de ser obrigatória, nesse caso, equivale à extinção, pois se existir a possibilidade de não contribuir, estará aberto o caminho para a extinção do próprio sindicato – e da luta pelos direitos dos trabalhadores. Rapaz, é evidente que há muitos problemas na estrutura sindical – e entre os dirigentes sindicais. Mas, desde quando nós vamos acabar com esses problemas, acabando com os sindicatos? Entretanto, é exatamente isso o que você está pregando, ao modo de Mussolini, Hitler, Bolsonaro e outros herois. E ainda tem o descaramento de culpar o Lula pela contribuição sindical – logo o Lula, que, infelizmente, sempre foi contra. É verdade, o resultado da negociação dos servidores públicos foi vergonhoso, apesar da greve quilométrica que promoveram contra o governo Lula. Imagine só se os sindicatos deles não existissem. Ah, por último: robô é você, que repete exatamente o que outros já disseram aqui mesmo nos comentários do HP.
Os trabalhadores precisam saber que o sindicato é a única entidade que os defende. E deve ser fortalecida pois entre o patrão e o empregado, entre o capital e o trabalho, a corda sempre estoura no lado mais fraco.
Conheço muitos sindicalistas que vivem nababescamente explorando o dinheiro do povo Não vejo o dinheiro do sistema S ir para os patrões mas sim para qualificar e dar atenção aos verdadeiros trabalhadores
Você vê apenas o que quer ver. E acha que isso tem alguma importância. Infelizmente, não tem. É claro que existem pilantras entre os sindicalistas. Mas existem também aqueles que são lideranças da luta de sua categoria. E de onde você acha que os patrões retiram o dinheiro do Sistema S? Aliás, a qualificação dos trabalhadores é paga duas vezes, pelo imposto e pelas taxas dos cursos.
Se os sindicatos não mudarem a mentalidade e não se reinventarem, vai ser difícil conquistar a sua categoria. Para começar, o que oferecem é muito pouco diante do que cobram. E olha, que muitos sindicatos ganham muito dinheiro com as contratações. Junte-se a insatisfação dos trabalhadores que conhecem como um sindicato funciona e você tem a fórmula perfeita para a antipatia que se formou na cabeça do trabalhador em relação aos sindicatos. Meu conselho: comecem a aceitar as críticas. Nem isso vocês aceitam.
Eu não sou contra sindicato, mas o que temos de representatividade atualmente é vergonhoso. Grupos que defendem ideologia e não os interesses do trabalhador. O que os sindicatos precisam é buscar respostas para algumas perguntas como: por que o trabalhador prefere deixar de ser representado pelo seu sindicato e cair nas mãos do empregador?
A base sindical no Brasil era totalmente decadente. Chegamos a assistir os sindicatos trabalhando em prol de UMA MINORIA, uma pequena casta sendo altamente privilegiada. Essa era a regra geral. Muitos contribuintes sentiram o alívio com a extinção da OBRIGATORIEDADE. Sim, quem livremente quiser contribuir que o façam. Agora obrigar essa contribuição É ABSURDA.
Você acha que a solução para os problemas da “base sindical” é acabar com os sindicatos. Supomos que também ache que a solução para os problemas do Estado é acabar com o Estado – tal como acham os neoliberais. E, para os problemas das escolas, também é fácil: é só acabar com as escolas. E quanto aos hospitais? Também vamos acabar com eles?
A discussão é sobre obrigatoriedade. Acho digno e justo as solicitações sindicais para aqueles que querem participar. A liberdade antes de mais nada é um direito do INDIVÍDUO e se sobrepõe a qualquer argumento decorrente.
A liberdade de ser explorado – e de deixar os seus colegas de categoria serem explorados – não existe, meu amigo. É mera ilusão, mera ficção e mera adesão à escória mais reacionária da sociedade.
A queda no rendimento desses sindicatos machucou muito , nunca representaram a categoria de forma decente. Pelo contrário faziam acordos q favoreçam aos patrões,provavelmente uma negociação escusa. Verdadeiros malandros. E afinal de contas são os trabalhadores que não querem pagar para sustentar essa casta.
Não vai ser com meias verdades e mentiras inteiras – ou enganações completas – que você vai mudar essa situação. Sem sindicato, como pode existir luta?