O governo dos EUA, que acaba de escalar a guerra da OTAN contra a Rússia autorizando o regime nazista da Ucrânia de usar mísseis de longo alcance contra Moscou produzidos por empresas americanas, está pressionando, juntamente com seus vassalos do G7 (7 países mais desenvolvidos), para que os chefes de Estado do G20, reunidos no Rio de Janeiro, condenem a Rússia.
O G7 pressiona para que o grupo de chefes de Estado reunido no Rio reabra a proposta de documento final para apoiar o regime nazi ucraniano e criticar o governo russo. A presidência brasileira recebeu vários pedidos de reabertura do documento, mas a decisão, segundo fontes, definida pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é “não reabrir o debate”.
“Se o documento sobreviver durante toda a noite, chegaremos à cúpula com mais chances de que ele possa ser aprovado”, disse uma das fontes consultadas. O Brasil, acrescentou a fonte, “ouviu todos os argumentos”, mas decidiu não ceder. Outro tema que o G7 pressiona é o apoio à ditadura israelense e seu genocídio contra os palestinos e libaneses. Com apoio dos EUA, Netanyahu já matou mais de 40 mil palestinos em Gaza e cerca de 3 mil no Líbano.
A estratégia do G7 foi transferir a responsabilidade ao governo do Brasil. O documento é fruto de intensa discussão e já está fechado. Se depender do governo brasileiro, o documento não mudará. Outra das razões apontadas por fontes oficiais para manter a versão acordada foi a de que “reabrir sobre a Rússia pode levar a reabrir sobre outros temas, como o conflito em Gaza”.
Na visão do governo brasileiro, explicaram fontes oficiais, “reabrir um documento que foi fechado a duras penas, após dias de difíceis negociações, implicaria assumir um risco muito grande de que a cúpula termine sem declaração presidencial”.
Os EUA estão financiando e armando o regime de Volodymyr Zelenski com armas cada vez mais letais. A Rússia reage à intensificação da guerra e a Casa Branca usa esse pretexto para impor sua posição. Mas o Brasil continua resistindo.