Médicos e pacientes ficaram expostos ao frio só com roupa de baixo antes de serem levados a local desconhecido
Tropas genocidas de Netanyahu sequestram medicos e pacientes de hospital em Gaza
As tropas de Netanyahu atacaram novamente o hospital Kamal Adwan na região norte da Faixa de Gaza nesta terça-feira (19). Dezenas de detidos tiveram os olhos vendados e foram obrigados e a se despirem ficando só com roupa de baixo sob frio intenso no pátio do hospital antes de serem sequestradas para local desconhecido.
Até a publicação desta matéria, os familiares dos detidos não foram informados do local de sua detenção.
Alguns poucos que foram liberados relatam torturas em masmorra israelense.
Na agressão genocida, que não poupa residências, escolas, centros de atendimento humanitário da ONU e hospitais, já foram mortos cerca de 44 mil palestinos em 400 dias de cerco e bombardeio.
A agressão se concentra, nos recentes 45 dias, na região norte de Gaza, onde se intensifica a limpeza étnica, enquanto os fanáticos colonos que roubam terras palestinas na Cisjordânia, sob o incitamento do ministro Bezalel Smotrich, afirmam se preparar para ocupar a região norte de Gaza que é a vizinha ao mar mediterrâneo.
Segundo as autoridades de Saúde de Gaza, pelo menos duas famílias de médicos foram assassinadas em bombardeio a suas residências.
Antes do sequestro, tiros de metralhadora foram desferidos contra o hospital, atingindo o escritório da direção do hospital.
As autoridades palestinas conclamaram à comunidade mundial a “agir para deter o genocídio antes que seja tarde demais”. É preciso que cesse o ataque a hospitais e postos de saúde e que tenha início a sua restauração, acrescentam.