O governo Lula tem a aprovação de 35% da população e a rejeição de 34%, com oscilação, desde outubro, somente dentro da margem de erro, aponta pesquisa Datafolha.
A pesquisa, que ouviu 2.000 pessoas entre os dias 12 e 13 de dezembro, registrou:
– Ótimo/Bom: 35%
– Ruim/Péssimo: 34%
– Regular: 29%
– Não sabem: 1%
Em relação a outubro, a avaliação do governo ficou pior, mas ainda com a variação dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.
Há dois meses, o governo era avaliado como bom ou ótimo por 36% dos brasileiros, enquanto 32% avaliavam como ruim ou péssimo. A distância da aprovação para a reprovação era de 4 pontos, enquanto hoje é de um ponto.
Já em relação a dezembro de 2023, a avaliação ficou ainda pior para o governo.
Naquele momento, 38% dos entrevistados avaliavam como bom ou ótimo, enquanto a avaliação negativa era de 30%.
Lula é mais bem avaliado entre os mais pobres (44%), quem tem mais de 60 anos (46% de ótimo/bom), entre os menos instruídos (53%) e nordestinos (49%).
A desaprovação está na classe média que ganha de 2 a 5 salários mínimos (42%), entre evangélicos (43%), quem tem curso superior (45%) e os mais ricos (49%).
58% acham que Lula fez menos do que podia, e 15%, mais. Já 24% dizem que ele fez o que era esperado. Em março, 51% achavam isso. Enquanto 25% acham que ele fez pelo país o que esperava que ele fizesse e 18% achavam que ele fez mais do que esperavam.
REUNIÃO
Após receber alta do Hospital Sírio Libanês, onde passou por um procedimento para drenar um hematoma em sua cabeça, o presidente Lula disse que quer realizar uma reunião ministerial.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que o “encontro com os ministros e ministras” pode ocorrer na sexta-feira (20).
O governo Lula está buscando aprovar, na última semana antes do recesso do Congresso Nacional, o pacote de cortes proposto pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda.
O pacote, que busca o “déficit zero”, cria barreiras para o aumento do salário mínimo, assim como novas regras para acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outras medidas restritivas.