
O governo anunciou nesta segunda-feira, 30, que irá reduzir novamente a previsão para o salário mínimo de 2018, passando de R$ 969 para R$ 965.
Esta é a segundo vez que há uma redução no Salário Mínimo. Em agosto, o valor estava em R$ 979 e passou para R$ 969. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 937.
Com isso, já são R$ 14 tirados do bolso do trabalhador e de pensionistas do INSS por mês, enquanto a qualidade dos serviços públicos vem se deteriorando cada vez mais – especialmente após a emenda do corte de gastos, que prevê o congelamento nos investimentos públicos pelos próximos 20 anos, ou o crescente ataque aos funcionários públicos (ver matéria nesta página).
Segundo o informe do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a queda no salário mínimo ocorreu porque a projeção para inflação em 2017 caiu. A inflação é somada ao PIB de dois anos antes para obter-se o valor do mínimo. No entanto, com anos seguidos de recessão, fica claro como essa política não permite ao país superar a crise, uma vez que quando as pessoas mais precisam do aumento nos salários, ele acaba justamente diminuindo.
A verdade é que o governo apenas busca novas formas de gastar menos com o povo, e mais com os bancos: durante a divulgação do novo valor, o ministro apontou que a expectativa do Ministério do Planejamento é de “economizar”R$ 1,2 bilhão com a revisão do salário mínimo para baixo.