Nove palestinos foram assassinados por bombardeio israelense mesmo depois do horário combinado para início do cessar-fogo e, o que é mais grave, desde o anúncio do cessar-fogo, já são 132 palestinos assassinados pelas tropas de Netanyahu.
Agora, no momento da publicação desta matéria, são 06:10 (11:10, hora de Tel Aviv) e vários locais de Gaza já foram bombardeados, a mando de Netanyahu, adiando o cessar-fogo, com início acordado para 8:30 deste domingo (19).
O pretexto do primeiro-ministro genocida para seguir o morticínio é que a lista com o nome das reféns a serem liberadas hoje ainda não teria sido fornecida.
Desde as primeiras horas deste domingo, o Hamas informa que “segue comprometido com o cessar-fogo” e que a lista seria entregue com a superação de alguns problemas técnicos.
Depois disso, o Hamas informou, conforme o jornal israelense, Times of Israel, que, desde as 5:15 (10:15, hora local) a lista já foi entregue, sem que Israel anuncie a suspensão do bombardeio.
O morticínio de 122 palestinos depois do anúncio da assinatura do cessar-fogo, pelas delegações israelense e palestinas, levou o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a lançar uma declaração apontando o regime israelense de “sedento de sangue”, “pretendendo impedir o cessar-fogo” e conclamando a comunidade internacional a intensificar a pressão sobre Netanyahu e asseclas para que parem com a matança.
Também desde o cessar-fogo anunciado, Netanyahu vem se comprometendo, tanto em encontros secretos, como em declarações abertas a romper o cessar-fogo a qualquer momento e sob qualquer pretexto.
Neste mesmo período o ministro do bloco fanático, “Poder Judaico”, Ben-Gvir, renunciou a sua pasta e confirmou que eles e outros ministros (com aquiescência de Netanyahu) sabotaram o acordo de cessar-fogo durante pelo menos um ano, o que desmente as alegações do premiê israelense genocida, de que o acordo não saia devido a dificuldades impostas pelo Hamas.