STF bloqueia central de calúnias e fake news de Lacombe e Allan dos Santos

Os bolsonaristas Ernesto Lacombe e o foragido da Justiça Allan dos Santos. Fotos: Reprodução
Decisão está em segredo de Justiça e também resultou no bloqueio do canal da publicação no YouTube dos bolsonaristas empedernidos

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que empresas de mídia social suspendam os perfis da revista Timeline, fundada pelo jornalista Luís Ernesto Lacombe e os blogueiros Allan dos Santos e Max Cardoso.

Em 2020, o ex-apresentador, que, assim como o blogueiro, apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi afastado da apresentação do programa “Aqui na Band”. Esse foi um dos motivos para a demissão  —  cobertura muito enviesada favorável ao ex-chefe fascista do Executivo.

“Jornalista conservador independente. Jornalista da Revista Timeline e apresentador do Terça Livre. Formado em Filosofia e Teologia”, é assim que Cardoso se apresenta nas redes digitais.

Trata-se de trio de bolsonaristas empedernidos que usam as redes digitais contra a democracia brasileira, o Estado de Direito e as instituições, em particular o STF.

A decisão do Supremo está em segredo de justiça, isto é, não é pública e o motivo da suspensão não foi informado pela Corte.

MANIFESTAÇÃO NAS REDES

Em manifestação nas redes sociais, Lacombe acusou a decisão de representar “censura” contra o projeto. “A conta da Revista Timeline no X foi bloqueada por ordem do Supremo Tribunal Federal.”

E acrescentou: “Não temos informações sobre o motivo. Hoje, também baniram as contas no Instagram”.

Allan dos Santos vive nos Estados Unidos, em autoexílio. É foragido da Justiça brasileira desde 2021.

Ele teve a prisão preventiva expedida pelo Supremo sob a acusação de espalhar informações falsas e atacar ministros da Corte. Allan era fundador do site Terça Livre, que deixou de operar após as decisões do ministro Alexandre de Moraes.

“USINA DE FAKE NEWS”

O Terça Livre era uma verdadeira “usina de fake news” bolsonarista. Fazia “jornalismo de guerra” contra a oposição, na gestão anterior, com recursos públicos.

A revista foi fundada em outubro de 2024. Foram suspensos os perfis no X e no Instagram e o canal no YouTube.

O site da publicação continua no ar. Nas redes, perfis de direita se mobilizaram para dar evidência ao caso.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *