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Receitas das empresas do Estado subiram 1,3% em relação a 2024 e PIB chinês cresce 5%
As receitas das empresas estatais da China subiram 1,3% em 2024 em relação ao ano anterior fazendo com que o Produto Interno Bruto (PIB) do país, a partir de investimentos em áreas estratégicas, tenha alcançado 5%.
Conforme o Ministério das Finanças, as estatais chinesas arrecadaram 84,72 trilhões de yuans (US$ 11,77 trilhões) em receitas operacionais em 2024, com os lucros combinados dessas empresas mantendo crescimento de 0,4% ano a ano, e chegando a 4,35 trilhões de yuans no ano passado.
As empresas estatais, destaca o governo, são a espinha dorsal da economia socialista com características chinesas e assumem missões importantes na construção de um sistema industrial moderno, na promoção de um novo padrão de desenvolvimento e de alta qualidade e no avanço da modernização.
Entre tantos exemplos de conquistas, exemplificam os especialistas, está o primeiro túnel sob o rio Yangtze Haitai, o maior túnel subaquático do mundo, em cuja execução foi usada uma máquina de cinco andares de altura, com 145 metros de comprimento e diâmetro de escavação recorde de 16,64 metros, construída pela estatal China Railway Construction Heavy Industry Group.
Um dos símbolos da nova engenharia moderna, com 11,85 quilômetros, o túnel foi projetado como via expressa de mão dupla com seis faixas e velocidade de 100 quilômetros. Está localizado na área do estuário do Rio Yangtze, da Província de Jiangsu, iniciando no Distrito de Haimen, Nantong, no norte, e terminando na cidade de Taicang, Suzhou, no sul.
EXPANSÃO DA DEMANDA INTERNA
A avaliação é que o governo intensificou esforços para expandir a demanda interna e promover o consumo, tendo tomado iniciativas amplas e abrangentes para aumentar a geração do emprego e da renda da população.
O professor Xiaosong, do Instituto de Economia da Universidade Renmin da China, considera esta uma conquista macroeconômica da gestão de “forma científica, eficiente e eficaz”, com o país mantendo uma cooperação amigável no comércio externo.
Graças a essas medidas, assinalam os especialistas, a economia chinesa continua sendo a maior força motriz do crescimento econômico global.