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Presidente Claudia Sheinbaum defende pôr fim ao “modelo de políticas neoliberais que levou as empresas, e não ao governo, a construírem moradias aos trabalhadores do Estado, motivando o controle não só das próprias casas, mas do seu custo, design, materiais de construção e localização”
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, enviou à Câmara dos Deputados na última sexta-feira (7) uma reforma de Lei que facilita aos servidores a aquisição, construção e reforma de moradias, ampliando as linhas de crédito com valores muito mais acessíveis.
A medida visa fortalecer o Fundo de Habitação do Instituto de Segurança e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado, oferecendo melhores empréstimos hipotecários aos funcionários governamentais.
De acordo com a presidente, desde que foi criado o fundo habitacional em 1972, eram oferecidas moradias aos trabalhadores a serviço do Estado, seja para aluguel ou venda, mas com a limitação na construção de conjuntos habitacionais e multifamiliares frente à demanda necessitada.
“Mas foi imposto um modelo de políticas neoliberais que levou as empresas, e não ao governo, a construírem moradias para os trabalhadores, motivando o controle não só das próprias casas, mas do seu custo, design, materiais de construção, localização, entre muitos outros elementos”, apontou.
“EM MUITOS CASOS MORADIAS SE TORNARAM ATIVOS NEGATIVOS, DISTANTES E ABANDONADAS”
Infelizmente, condenou Claudia Sheinbaum, isso resultou na construção de “habitações de má qualidade, com difícil acesso tanto aos conjuntos habitacionais como aos serviços e equipamentos”, fazendo com que se tornassem “ativos negativos para os beneficiários que as adquiriram, já que em muitos casos essas moradias estão distantes dos centros urbanos e abandonadas”.
Neste quadro, reiterou a presidente, “é fundamental modificar a legislação a fim de que dentro deste sistema de financiamento os poderes de aquisição, construção, reabilitação e aluguel sejam devolvidos ao fundo habitacional, para que, além de ser barato e suficiente, atenda às necessidades dos trabalhadores e das suas famílias”.