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Um só pensa em agradar e imitar Trump e os EUA e o outro é um presidente que se preocupa com o povo brasileiro e com o Brasil
Jair Bolsonaro é um político totalmente pró-EUA e um adorador da bandeira americana. É um bajulador de tudo que é feito pela CIA, pelo Pentágono ou pela Casa Branca. Mas quem ele gosta mesmo de tietar é Donald Trump, o bufão que quer anexar países, quer exterminar os palestinos de Gaza, que acabou com o Ministério da Educação de seu país e que algema, acorrenta, humilha e expulsa brasileiros de seu território.
É bem diferente do presidente Lula, que gosta do Brasil, que ama seu povo e que luta insistentemente pelo desenvolvimento do país. Isso fica claro nas mensagens que cada um expôs nos bonés que eles usaram recentemente. Enquanto Bolsonaro usa uma mensagem defendendo a “América Grande Novamente” (MAGA, da sigla m inglês), Lula defende o Brasil para os brasileiros. Bolsonaro fingia valorizar o verde e amarelo, mas queria mesmo era entregar a Petrobrás e outras empresas públicas para os gringos.
Ele queria se desfazer não apenas da Petrobrás. Ele chegou ao cúmulo de tentar vender a Embraer, uma empresa que orgulha os brasileiros e a Aeronáutica, para a Boeing americana. A negociata só não se concretizou porque houve uma grande resistência por parte de brasileiros valorosos e também porque a Boeing, apesar de ser um mastodonte que recebe bilhões em subsídios do governo americno, está mal das pernas e não consegue nem manter seus aviões no ar com segurança.
Bolsonaro, pasmem, quis entregar a segurança do espaço aéreo de nossa região Amazônica para o bilionário nazista, Elon Musk, hoje membro do governo Trump..
Já Lula, quando entrou no governo, ao contrário de Bolsonaro, suspendeu as privatizações e a queima do patrimônio público. Salvou a Petrobrás, reabriu a Ceitec, única fabricante de chips nacional – fechada pelo bozo – e atualmente concede financiamentos – através do BNDES – para as vendas crescentes da Embraer, nossa fabricante de aviões, para vários países do mundo.
É certo que Lula não reverteu algumas vendas criminosas do patrimônio público feitas por Bolsonaro e seus cúmplices. O exemplo disso é a Eletrobrás, maior empresa de energia da América Latina, e que foi vendida muito abaixo de seu valor para operadores picaretas e inescrupulosos do mercado financeiro. Mas Lula, pelo menos, parou com as negociatas e com a queima desenfreada do patrimônio nacional.
Em suma. Lula é um presidente que governa para os brasileiros e se preocupa em resolver os problemas do país. Mesmo tendo “roda presas” dentro de seu próprio governo – que ele precisa rapidamente se livrar -, Lula se esforça e procura valorizar os trabalhadores e os empresários produtivos nacionais. Estimula a melhoria da qualidade de vida da população e o crescimento das empresas brasileiras, enquanto Bolsonaro só pensava em beneficiar banqueiros e empresários estrangeiros, de preferência os americanos.
O apátrida vendeu campos de petróleo, refinarias, gasodutos, empresas de fertilizantes, a BR Distribuidora e muitas outros ativos brasileiros. É tão puxa-saco de Trump que já prometeu que, se um dia voltar ao Planalto, vai imitar o americano e tirar o Brasil da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já prometeu ao seu guru até tirar o Brasil dos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).
Além da demagogia de se passar por patriota para enganar incautos, Bolsonaro também está deixando cair outra máscara. A de paladino da moralidade. Ele já vinha se desmoralizando com o escândalo do desvio das joias recebidas dos árabes, e que pertenciam à União. Ele as roubou e mandou vender em lojas nos EUA para embolsar o dinheiro.
O “mito” esteve envolvido também nas propinas em bíblias e barras de ouro no MEC e na compra de vacinas na pandemia de covid-19. Mas agora não esconde mais nada. Expôs a sua verdadeira face. Saiu em campo defendendo publicamente o fim da Lei da Ficha Limpa. Ou seja, saiu em defesa de ladrões, corruptos e outros criminosos que são punidos por essa lei.
Podemos até achar que Lula não está defendendo com a intensidade que poderia ou deveria a volta da contribuição financeira para os sindicatos, para que eles possam lutar contra a exploração desenfreada dos trabalhadores.
Mas Bolsonaro foi quem aprofundou os ataques iniciados por Michel Temer contra as entidades dos trabalhadores. Fazia parte do projeto político de Bolsonaro intensificar a super exploração e o fim dos direitos trabalhistas para agradar os poderosos. Chamava isso de “desregulamentação” e “liberdade econômica”. Tudo para aumentar e exploração. Estas são diferenças muito grandes. Atrás da demagogia dos bolsonaristas está escondida a gana doentia de esfolar o povo e entregar toda a riqueza do país.
SÉRGIO CRUZ