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São 40 milhões de brasileiros na informalidade, com as maiores taxas no Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (14) que apenas três das 27 unidades federativas (UFs) – Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – apresentaram recuos no nível de desemprego no quarto trimestre de 2024, em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano; enquanto a geração de emprego ficou paralisada nas outras 24 UFs – evidenciando uma desaceleração da economia brasileira no ano passado, que está sendo puxada para baixo pela alta da taxa básica de juros (Selic) do Banco Central (BC) – hoje em 13,25% ao ano.
No mercado de trabalho regional, Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%) seguem apresentando as maiores taxas de desemprego do país. Enquanto as menores taxas foram registradas no Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%). Veja a tabela a seguir.
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No quarto trimestre de 2024, a taxa de desemprego brasileira foi de 6,2%, “sem variação significativa frente ao trimestre anterior (6,4%)”, diz o IBGE. No último trimestre de 2024, no período da pesquisa, havia 6,8 milhões de brasileiros procurando emprego no Brasil, sendo aproximadamente 1,4 milhão buscando trabalho há dois anos ou mais.
O trabalho precário continua em patamar elevado no país. A taxa anual de informalidade foi de 38,6% no último trimestre do ano passado com 40 milhões de brasileiros sem direitos trabalhistas e recebendo pouco.
Os maiores índices de precarização do trabalho foram localizados no Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%), e os menores em Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).
No quarto trimestre de 2024, a população ocupada foi estimada em 103,8 milhões de pessoas, sendo composta por 69,5% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,2% de empregadores (os famigerados empreendedores com ou sem CNPJ), 25,1% de pessoas que trabalham por conta própria e 1,3% de trabalhadores familiares auxiliares.
No trabalho formal, o IBGE aponta que 73,4% dos trabalhadores do setor privado tinham carteira assinada, com destaque para Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%). Por outro lado, Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%) tiveram os menores percentuais nesse quesito.
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,1%, com os maiores percentuais registrados em Rondônia (34,9%), Maranhão (32,0%) e Amazonas (31,6%) e os menores, do Distrito Federal (19,1%), Tocantins (20,2%) e Mato Grosso do Sul (21,3%).
O trabalho precário, continua em patamar elevado no país. A taxa anual de informalidade foi de 38,6% no último trimestre do ano passado com 40 milhões de brasileiros sem direitos trabalhistas, trabalhando mais e recebendo menos.
Os maiores índices de precarização do trabalho foram localizados no Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%), e os menores em Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).