O Ministério do Exterior da Síria denunciou no sábado que caças norte-americanos “cometeram um crime”, assassinando 62 civis na cidade de Al Sousa localizada na província de Dir Ezzor, região onde os EUA mantém base militar em território sírio.
O desrespeito à soberania síria e justificado pelo governo norte-americano sobre o pretexto de combate a terroristas, particularmente remanescentes do bando Daesh (Estado Islâmico), depois que a maior parte deste e outras formações de terroristas que o Estados Unidos – que os ajudou a fomentar – diz que agora os combate.
No ataque mais recente, o alvo foi uma mesquita. Segundo as informações sírias, pelo menos 10 crianças morreram sob as bombas americanas.
O governo sírio acusa as “forças de ocupação dos EUA” de bombardeio incessante e pediu à ONU “punição para os agressores”.
O mais grave é que o comando operacional dos Estados Unidos admitiu que bombardeou a mesquita mas agregando que se tratava de “um centro de comando” do Daesh, que estaria “fazendo mal uso da mesquita”. Em mais um ataque de cinismo os representantes da Casa Branca acrescentaram que o Daesh, estaria “violando as leis da guerra”. Eles, que ocupam território alheio pela força, não.