Dezenas de associações da construção e mercado imobiliário assinaram um manifesto pedindo pela “defesa firme e obstinada da democracia”.
O documento começa com um pedido pela “observância irrestrita à Constituição” e foi divulgado na quarta-feira (25) – véspera do segundo turno das eleições presidenciais disputado entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
O manifesto apresenta alguns pontos relativos a políticas econômicas que são sugestões para o país sair da crise e impulsionar o setor de construção imobiliária, mas a maior parte das reivindicações das associações é um apelo direto para a defesa da democracia – como o fortalecimento dos três poderes e a garantia da liberdade de imprensa e expressão.
Várias entidades, grupos e pessoas públicas têm se manifestado publicamente em defesa da democracia à medida que a campanha do candidato do PSL apresenta um discurso favorável à ditadura militar e à repressão.
Do setor da construção, assinaram o documentos entidades como a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Aelo), a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imoveis de São Paulo (Secovi), entre outras.