
O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi recebido em Berlim sob protestos nesta segunda-feira, 12. A manifestação, contra o genocídio de palestinos em Gaza e na Cisjordânia, foi organizada pela Anistia Internacional.
A concentração de rechaço à vergonhosa recepção do genocida Herzog pelo presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, com direito a honras militares e tapete vermelho, foi diante do Palácio Bellevue
Portando cartazes com dizeres “Acabe com o genocídio de Israel em Gaza!”, “Não a armas para crimes de guerra em Gaza” e “Respeite o Direito Internacional Humanitário!” os manifestantes marcharam contra o genocídio e pelo fim das violações aos direitos humanos.
“Este não é o momento certo para tal visita. Uma parceria baseada em valores deve ser fundada em princípios jurídicos internacionais”, disse Sophie, uma voluntária na Anistia Internacional. Ela criticou o bloqueio de ajuda humanitária que está matando de fome milhões de palestinos em Gaza.
“Também exigimos o fim do fornecimento de armas. A cumplicidade da Alemanha em um possível genocídio é inaceitável,” disse.
Esse encontro entre o alemão e o israelense só mostra que persiste o apoio da elite alemã ao genocídio palestino, uma indiferença ainda mais brutal em se tratando da Alemanha, cuja classe dominante deveria ter aprendido mais com a derrota da barbárie nazista.
Evidencia que mesmo depois da derrota nazista na 2ª Guerra Mundial o atual regime alemão pouco ao nada aprendeu com seus erros e persiste em cometê-los quando apoia o fascismo israelense e a política imperialista de guerra a todo custo contra a Rússia, usando a Ucrânia como bucha de canhão e não só se negando a exigir uma resolução pacífica e diplomática ao conflito promovido pela Otan, como anunciando que entregará a Kiev mísseis que alcançam até Moscou, ameaçando trazer a guerra à Europa.
A manifestação em Berlim ressaltou a extrema brutalidade do exército israelense contra a população civil palestina. Uma força de ocupação e extermínio que, através da fome, bombardeios indiscriminados e o assassinato de crianças produz uma limpeza étnica e planeja abertamente o crime de anexação do território palestino.
Desde o começo de outubro de 2023, em sua guerra genocida contra palestinos, Israel matou mais de 52.000 pessoas, mais de 118.000 estão feridos com vários graus de mutilações e queimadoras, Gaza é o lugar com o maior número de crianças desmembradas graças aos bombardeios israelenses, mais de 14.000 pessoas estão desaparecidas.