Após a votação da segunda denúncia contra Temer, os partidos da base começam a cobrar a conta do apoio ao presidente e aumenta a disputa interna por cargos no governo. Integrantes do Centrão, por exemplo, já avisaram que não vão aceitar o adiamento da reforma ministerial para março ou abril de 2018.
Na semana passada, 23 deputados tucanos foram contrários a Temer e apenas 20 votaram a favor. Por isso, o Centrão pressiona para desalojar o partido da Secretaria de Governo, ocupada pelo ministro Antonio Imbassahy, e o Ministério das Cidades, que tem como titular o tucano Bruno Araújo.
“Deixar essa reforma ministerial para 2018 é subestimar a inteligência dos deputados. Se isso acontecer, não vai passar nada na Câmara. Em abril, será obrigatória uma mudança no primeiro escalão por causa do prazo de desincompatibilização. E a partir dessa data, o único assunto do país será a eleição. Portanto, se a reforma ministerial não acontecer agora, a situação do governo ficará crítica”, disse um líder do Centrão ao Blog do comentarista Gerson Camarotti, do G1.