
Duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira (12), uma Datafolha e outra Ipsos-Ipec, mostram que está cada vez mais urgente uma mudança na política econômica do governo Lula.
O Datafolha mostra que 43% dos entrevistados avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo, e 25% como bom ou ótimo.
Na pesquisa Ipso-Ipec, o governo Lula também é ruim ou péssimo para 43% dos entrevistados e bom ou ótimo para 25%.
Segundo o Datafolha, o cenário é de estabilidade, e a avaliação do governo mantém o pior nível de todos os três mandatos do presidente Lula. Na pesquisa anterior, de abril, 38% avaliavam o governo Lula como ruim ou péssimo; 29%, como ótimo ou bom; e 31%, como regular.

Dos entrevistados atuais, 31% avaliam o governo como regular, e 1% não soube ou não respondeu. O Ipsos-Ipec também fala em estabilidade, mas aponta dificuldade para o governo melhorar sua popularidade.
Veja os números do Datafolha:
Ruim/péssimo: 40% (eram 38% em abril);
Regular: 31% (eram 32%);
Ótimo/bom: 28% (eram 29%);
Não sabem: 1% (era 1%).
A pesquisa Datafolha foi realizada presencialmente com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em 136 municípios pelo Brasil nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O instituto também perguntou aos entrevistados se eles aprovam ou desaprovam o trabalho de Lula como presidente. Entre os entrevistados, 46% afirmaram aprovar, e 50% disseram que desaprovam o trabalho do petista.
Veja os números: do Datafolha
Aprovam: 46% (eram 48% em abril)
Desaprovam: 50% (eram 49% em abril)
Não sabem: 3% (eram 3% em abril)
IPSOS-IPEC
O Ipsos-Ipec ouviu presencialmente 2.000 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias em 132 cidades do Brasil entre 5 e 9 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Veja os números do Ipsos-Ipec
Ruim ou péssimo: 43% (eram 41% em março);
Regular: 29% (eram 30%);
Ótimo ou bom: 25% (eram 27%);
Não sabe/não respondeu: 2% (era 1%).
O QUE A MOSTRA PESQUISA
Segundo o instituto, a avaliação negativa variou de 37% para 45% entre quem tem de 45 a 59 anos e de 43% para 50% entre moradores da região Norte/Centro-Oeste.
A avaliação positiva da gestão do presidente Lula é melhor entre:
quem declara ter votado em Lula em 2022: 53%;
moradores da região Nordeste: 38%;
os menos escolarizados: 36%;
quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo: 33%;
os católicos: 32%.
A avaliação negativa é maior entre:
quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022: 75%;
que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos: 59%;
os mais instruídos: 51%;
os evangélicos: 50%.
Aprovação da forma como Lula administra
O Ipsos-Ipec também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está administrando o país: 55% desaprovam o trabalho, enquanto 39% aprovam. Não sabem ou não responderam somam 6% dos entrevistados.

Veja os números:
Aprova: 39% (eram 40% em março);
Desaprova: 55% (eram 55%);
Não sabe/não respondeu: 6% (eram 4%).
O Ipsos-Ipec avaliou também a confiança em Lula pelo eleitor: 58% disseram não confiar no presidente, enquanto 37% disseram confiar.
Veja os números:
Confia: 37% (eram 40% em março);
Não confia: 58% (eram 58%);
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 2%).
Entre os segmentos sociodemográficos, o instituto apontou recuo de 38% para 31% entre os moradores de periferias. Já desconfiança passa de 84% para 77% entre quem declara ter votado em branco ou anulado seu voto em 2022, e de 62% para 55% entre aqueles quem não votaram ou não se lembram em quem votaram.
PERCEPÇÃO SOBRE O GOVERNO
O Ipsos-Ipec também perguntou aos entrevistados se o governo do presidente Lula está melhor, igual ou pior do que o esperado. Para 50%, está pior; igual, para 28%; e melhor, para 20%. Segundo o instituto, a percepção se mantém estável em relação ao levantamento anterior.
Corrigindo a manchete: “Política econômica DE LULA derruba aprovação de Lula, apontam Datafolha e Ipsos-IPEC”
A política econômica de quem, seria capaz de derrubar a aprovação de Lula? Essa fixação toda em uma redundância, apenas mostra como você acha que o inimigo principal do país é o Lula – e não os banqueiros e fascistas. E como você não compreende que esta política econômica é inimiga do próprio Lula.