
Antonio Guterres denunciou o massacre de palestinos e pediu cessar-fogo já
Nesta segunda-feira, 30, o secretário geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, diasse que a crise humanitária em Gaza chegou a “dimensões horríveis”, ele exigiu por um cessar-fogo imediato em Gaza e defendeu que o sofrimento do povo palestino não seja ignorado.
O secretário geral também disse que o genocídio que está a dois anos acontecendo em Gaza “é totalmente intolerável”.
Eles está em um evento diplomático, ‘IV Conferência Internacional de Ajuda ao Desenvolvimento das Nações Unidas’, que está acontecendo em Sevilla, na Espanha. A declaração foi dada em uma entrevista para a emissora de TV espanhola TVE.
“O sofrimento do povo palestino, o número de mortes, a destruição, o fato de as fronteiras permanecerem fechadas para a ajuda humanitária por tanto tempo, tudo cria uma situação horrível, intolerável, com uma clara violação de muitas leis internacionais, pelas quais deve haver responsabilização, um acerto de contas”
Quando perguntado sobre os massacres de mais de 500 palestinos, nas filas de ajuda humanitária perpetrados por soldados das forças de Israel e mercenários americanos, Guterres defendeu que a justiça internacional que irão estabelecer quais crimes foram cometidos por Netanyahu e seu exército de genocidas.
“O Tribunal Penal Internacional está trabalhando nisso, mas está claro que há uma violação sistemática do direito internacional e isso é feito com total impunidade,” disse.
Anteriormente, Guterres já havia dito que mesmo diante dos ataque de Israel contra o Irã, e que esse conflito tenha dominado as manchetes da mídia, a situação desumana em que se encontra Gaza é urgente e não pode ser ignorada.
“As famílias foram deslocadas repetidamente – e agora estão confinadas a menos de um quinto das terras de Gaza,” ele disse, pouco antes de partir para a conferência na Espanha. “Mesmo esses espaços cada vez menores estão ameaçados. Bombas estão caindo – em tendas, em famílias, naqueles que não têm para onde correr.
Guterres defendeu que seja imposto um cessar-fogo imediato, que os reféns sejam libertados e que a ajuda humanitária tenha acesso irrestrito a Gaza.