
“Deixo claro meu respeito e admiração pelo Governo dos Estados Unidos”, disse ele após Trump taxar com 50% os produtos brasileiros e atentar contra os empregos e as empresas do país
A nota divulgada nesta quinta-feira (10) por Jair Bolsonaro defendendo o ataque de Donald Trump ao Brasil revela bem a gravidade da ação criminosa e traiçoeira do clã dos bolsonaro ao país.
O filho (03) já tinha ido antes para os Estados Unidos com o objetivo de conspirar contra os interesses brasileiros. Ele próprio comemorou a sanção econômica do ditador americano contra o Brasil e acabou confessando que o ataque contra o Brasil tinha sido resultado de seu trabalho.
Em meio à guerra criminosa do governo americano contra a economia, as empresas e os trabalhadores brasileiros, Jair Bolsonaro não deixou de bajular Donald Trump. O sabujo declarou na nota, em pleno ataque da Casa Banca ao Brasil, o seu “respeito e admiração pelo Governo dos Estados Unidos”. O mundo inteiro repudiou o uso de tarifas comerciais por Trump para fazer chantagem e se imiscuir nos assuntos internos da Justiça brasileira. Mas Jair Bolsonaro, o traidor da pátria, aplaudiu Trump.
Julgado por tentativa de golpe, que previa o assassinato do presidente Lula, de seu vice, Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro inflou as mentiras espalhadas por Donald Trump contra o Brasil e as ameaças feitas por ele à Justiça brasileira com o intuito de garantir impunidade aos golpistas. Repetiu a mentira que há caça às bruxas no Brasil. Pretexto fajuto usado por Trump para impor sobretaxas de 50% sobre os produtos brasileiros que entrarem no mercado americano.
Um dos capangas de Trump, o conhecido gângster digital, Steve Bannon, acabou deixando claro que a corja da Casa Branca está chantageando o Brasil. Ele disse explicitamente: “livrem o Bolsonaro e nós tiramos as tarifas”. E Bolsonaro, outro capanga de Trump, respondeu acusando o governo brasileiro pelas tarifas.
Macaqueando os fascistas americanos, o “mito” disse que “a medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus compromissos históricos com a liberdade”. Nada mais longe da verdade. O episódio desmoralizou o bolsonarismo, que cada vez mas é visto como um grupo de traidores da pátria e de bajuladores do governo americano.
Trump, com esse tipo de ataque, como fez ao Brasil e a outros países, caminha rapidamente para um profundo isolamento internacional. Mas o capacho Bolsonaro inverte tudo para agradar o “guru” e saiu em defesa da loucura de Trump. “O Brasil caminha para a vergonha internacional. A escalada de abusos, censura e perseguição política precisam parar. O alerta foi dado, e não há mais espaço para omissões”, vociferou Bolsonaro.
Ele fala sobre abusos no Brasil, mas finge desconhecer que mais de 5 milhões de pessoas ocuparam as ruas recentemente nos EUA em repúdio exatamente aos abusos do ditador Donald Trump, que tanto Bolsonaro venera. Venera tanto que sempre fez continência para a bandeira americana.
O ganhador do Prêmio Nobel de Economia, o economista Paul Krugman, foi categórico ao afirmar que os Estados Unidos está sendo governado atualmente por um louco e que o seu “programa” de ameaças com tarifas comerciais visa apoiar ditadores pelo mundo.
O aprendiz de tirano, Jair Bolsonaro, bem como os seus cúmplices, tentaram dar um golpe de Estado no Brasil e empalmar o poder depois de perder as eleições de 2022, mas foi derrotado pela sociedade brasileira, pela opinião pública interna e externa e pelos militares.
Agora o vendilhão da pátria se junta aos golpistas e fascistas americanos que pensam que o Brasil é um quintal deles e que eles podem mandar e desmandar no país. Como disse Lula, “não vem que não tem. O Brasil é dos brasileiros. Aqui quem manda somos nós”.