
A assembleia anual do Unite the Union decidiu que os trabalhadores devem a se abster de fabricar, transportar ou manusear quaisquer armas ou equipamentos militares destinados ao regime genocida de Benjamin Netanyahu.
O maior sindicato do Reino Unido e da Irlanda, o Unite the Union, votou por esmagadora maioria a favor da imposição de sanções ao regime sionista de Israel, condenou a violência provocada pelo governo de Netanyahu, expressando solidariedade com trabalhadores humanitários e condenando o ataque a civis e o sequestro de reféns como crimes de guerra.
A decisão foi tomada na sexta-feira (11), durante a conferência anual do sindicato. De acordo com a resolução, ficou aprovado o apoio a um embargo militar contra Israel e ajudar os seus membros e trabalhadores a se abster de fabricar, transportar ou manusear quaisquer armas ou equipamento militar destinados ao regime genocida de Benjamin Netanyahu.
O comunicado divulgado sobre o assunto em Londres destaca o apoio solidário aos sindicatos palestinos. “A nossa agremiação acolhe com satisfação o chamado dos sindicatos palestinos e se compromete a apoiar as campanhas trabalhistas para boicotar produtos e serviços israelenses, bem como a promover o desinvestimento das empresas implicadas nos crimes de Israel”, acrescentou.
AÇÕES GENOCIDAS DE ISRAEL: IMPOR A FOME E ATACAR CIVIS
O documento aprovado denuncia as ações israelenses em Gaza e na Cisjordânia, qualificando-as de “genocídio, fome, limpeza étnica, apartheid e ataques contra civis”, ao mesmo tempo em que sublinha a necessidade de acabar completamente o comércio com colonatos ilegais e de proibir todas as formas de cooperação econômica que facilitem as violações do direito internacional.
O sindicato Unite the Union, com mais de 1,2 milhão de membros, representa um vasto leque de trabalhadores do sector privado britânico, incluindo trabalhadores portuários, da indústria e trabalhadores de fábricas de armamento que têm uma longa história de envolvimento com a causa palestina com participação ativa em campanhas de solidariedade.
Pelo menos 59 palestinos foram mortos e outros 208 ficaram feridos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas como resultado do genocídio israelense em andamento na região, de acordo com fontes médicas.
Autoridades de saúde locais confirmaram que o número de mortos palestinos no ataque israelense desde outubro de 2023 subiu para 57.882, com mais 138.095 feridos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.