
123 palestinos foram mortos por ataques israelenses contra a Cidade de Gaza.
Pessoas que estavam tentando distribuir alimentos para palestinos famintos no norte da Cidade de Gaza sofreram ataques aéreos e 12 pessoas foram assassinadas. No norte de Rafah, pessoas que estavam a procurar alimento em centros de ajuda foram executadas por fogo do exército israelense. Ao sul de Gaza, 14 foram mortos e 113 ficaram feridos enquanto esperavam a entrega de ajuda.
Segundo relatos de moradores locais, os israelenses atacaram a Cidade de Gaza com aviões e tanques, destruindo várias moradias. Militares israelenses também estiveram usando tanques para destruir casas em Khan Younis, no sul de Gaza, matando 9 palestinos que estavam a procurar por comida.
Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 8 pessoas, 3 delas crianças, morreram de fome. Um total de 235 mortos por subnutrição, incluindo 106 crianças, por causa dos bloqueios impostos por Israel que impedem a entrada de ajuda para Gaza.
O aumento da violência por parte do Estado de apartheid e extermínio israelense se segue ao anúncio dado pelo seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de que está planejando uma nova etapa da investida genocida contra Gaza. É a próxima fase dos planos de solução final do sionismo para a anexação dos territórios palestinos e a expulsão ou extermínio da população nativa que lá vivem.
É a continuação da ‘Nakba’ (catástrofe), que a partir de 1947, a população árabe palestina que sofre até os dias de hoje com a limpeza étnica imposta pelo Estado sionista, que através de violência, desapropriações de terras e propriedades cerca de 750.000 palestinos foram expulsos de seus lares para dar lugar à colonização israelense.
Recentemente Netanyahu disse, em uma entrevista para o canal israelense i24News, planos para uma “Grande Israel”, defendida por extremistas israelenses, planos expansionistas em que visa a anexação de territórios palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, do Egito, do Líbano, da Síria, Jordânia, Iraque e Arábia Saudita. Netanyahu disse estar em uma missão “histórica e espiritual”.
Veja vídeo produzido pela Al Jazeera sobre a catástrofe em hospital de Gaza: