
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o ministro mais bem avaliado pela população brasileira, tendo uma “imagem positiva” para 49%, segundo a pesquisa AtlasIntel.
Alexandre de Moraes, que está no centro do noticiário do país por ser relator do processo contra Jair Bolsonaro e alvo das ofensivas do governo dos Estados Unidos, tem uma “imagem positiva” para 49% da população e negativa para 51%. Não há indecisos.
Já Cármen Lúcia vem em segundo lugar e é avaliada positivamente por 46%, ao passo que 5% não sabem responder e 49% dos brasileiros têm uma imagem negativa da ministra.
O cenário é parecido com o de Flávio Dino, indicado por Lula, que tem uma imagem positiva para 46% da população, negativa para 50% e 4% não sabem responder.

Contudo, o levantamento revela que todos os ministros têm uma imagem negativa maior do que a positiva.
O ministro com menor aprovação é Kassio Nunes Marques, que chegou ao cargo por indicação de Jair Bolsonaro. Somente 25% dos brasileiros têm uma imagem positiva do ministro, enquanto 44% têm uma imagem negativa e 32% não sabem.
Ele é seguido por Gilmar Mendes, que é aprovado por 29% e rejeitado por 56%, tendo 15% de indecisos.
A pesquisa também mostra que o “desempenho dos ministros” é avaliado negativamente em todos os temas. A “defesa da democracia” é a área de atuação do STF com a melhor avaliação, sendo o trabalho dos ministros avaliado como bom ou ótimo para 49% dos brasileiros, ao passo que é tido como ruim ou péssimo para 50%.
DATAFOLHA: PRISÃO DE BOLSONARO
Outro levantamento, desta vez feito pelo Datafolha, registra que a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes tem o apoio de 51% dos brasileiros, enquanto 42% discordam da medida.
Bolsonaro está em prisão domiciliar por não ter cumprido medidas cautelares que foram impostas por sua atuação, junto do governo dos Estados Unidos, para atrapalhar o processo em que é réu por tentativa de golpe de estado.
53% dos brasileiros avaliam que Alexandre de Moraes está “seguindo o que determinam a lei e a Constituição”, enquanto 39% pensam que o ministro age de forma injusta contra Jair Bolsonaro por motivos políticos.