
A maioria, ou seja, 48% dos entrevistados, acham que o presidente Lula está fazendo o que é mais certo no embate com Trump. Só 28% responderam que Bolsonaro e seus aliados estão certos
A pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra que 69% dos brasileiros consideram que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defende interesses dele e da família Bolsonaro com sua atuação nos Estados Unidos.
O deputado licenciado e filho de Jair Bolsonaro, também conhecido nos meios políticos por “bananinha”, largou o mandato e está morando com a família nos EUA. Ele é um bajulador contumaz de Donald Trump e conspira diariamente contra o Brasil. Ele festejou entusiasticamente as sanções e tarifas impostas unilateralmente ao Brasil pelo chefe da Casa Branca.
Apenas 23% acreditam que a conspiração de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos seria para atender os interesses do Brasil. Sua intenção é livrar os réus que respondem na Justiça pela tentativa de golpe e plano para assassinar Lula, seu vice, Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A pesquisa sobre a tarifa de Trump mostra que 51% acreditam que interesses políticos de Trump motivaram tarifaço. O levantamento mostrou que a maioria, ou seja, 48% dos entrevistados, acham que o presidente Lula está fazendo o que é mais certo no embate. Só 28% responderam que Bolsonaro e seus aliados estão certos.
Subiu para 67% o número de brasileiros que acham que o Brasil deve seguir negociando. Caiu para 26% o número de brasileiros que consideram que o Brasil deve taxar os EUA.
Dois terços dos brasileiros, isto é, 71% dos entrevistados pela Quaest, consideram que Trump está errado ao impor tarifas por acreditar que há perseguição a Bolsonaro. O resultado do levantamento mostra que 55% acham que Bolsonaro e Eduardo estão agindo mal diante do assunto. Já 77% dizem que as tarifas vão prejudicar suas vidas. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 13 a 17 de agosto. O levantamento ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em 120 municípios do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.