
A de Michelle subiu 10 pontos e atingiu 61% e Eduardo Bolsonaro subiu de 57% para 68%. Traição ao Brasil está custando caro à família Bolsonaro
A rejeição dos brasileiros ao ex-presidente Jair Bolsonaro subiu 7 pontos em um mês e chegou a 64%, enquanto a de Michelle Bolsonaro subiu 10 pontos, atingindo 61%, revela a pesquisa Genial/Quaest divulgada na quinta-feira (18).
O levantamento feito em agosto mostrava que 37% dos brasileiros poderiam votar em Jair Bolsonaro, enquanto 57% rejeitavam a possibilidade.
Em um mês o cenário ficou muito pior para o ex-presidente. Agora, 32% disseram que votariam e 64% não votariam em Bolsonaro.
No período entre os dois levantamentos, o ex-presidente e sua família declararam apoio às tarifas e às sanções do governo dos Estados Unidos contra o Brasil.
Eles concordaram com a interferência estrangeira para tentar livrar Jair do processo que corria no Supremo Tribunal Federal (STF), mas sem sucesso. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de estado.
O potencial de voto dos brasileiros em relação à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também caiu. Em agosto, 31% dos brasileiros votariam nela. Agora, somente 25%.
No mesmo período, a parcela dos que não votariam em Michelle subiu de 51% para 61%.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair que está traindo o Brasil com o governo dos Estados Unidos pelas sanções, também viu seu potencial de votos cair de 24% para 19%.
A rejeição ao deputado federal subiu de 57% para 68%, sendo a maior entre todos os nomes levantados pela pesquisa.
A pesquisa Genial/Quaest também demonstra que Lula é o candidato em que mais brasileiros votariam, com 46% de potencial de voto. Em agosto, esse número era de 47%.
Já a parcela dos que não votariam em Lula variou de 51% para 52%.
A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de setembro e tem margem de erro de dois pontos percentuais.