Orlando: governador do RJ recusa integração e é oposição à PEC da Segurança

Deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP)(Foto: Richard Silva - Divulgação)

“Enquanto os corpos são empilhados, o dinheiro sujo segue para as lavanderias de sempre, enriquecendo ainda mais os grandes do crime organizado e corrompendo autoridades”, afirma o parlamentar

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) lembrou que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi contra a PEC da Segurança do governo Lula, mas agora pede “integração” entre as forças de segurança do país.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2025 prevê maior colaboração entre as forças de segurança municipais, estaduais e federais e a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), cujos recursos deverão ser “compartilhados entre todos os integrantes da Federação”.

Além de ser contra o projeto, o bolsonarista Cláudio Castro defendeu que os Estados deveriam ter mais autonomia.

Pelas redes sociais, Orlando Silva cobrou Cláudio Castro. “O governador poderia explicar aos brasileiros em geral – e aos fluminenses em particular – por que faz oposição à PEC da Segurança, proposta por Lula? Oportunismo!”.

“Enquanto os corpos são empilhados, o dinheiro sujo segue para as lavanderias de sempre, enriquecendo ainda mais os grandes do crime organizado e corrompendo autoridades”, continuou.

Pelo menos 120 pessoas foram mortas na terça-feira (28), durante a operação nos complexos da Penha e do Alemão.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que o governo federal está “esperançoso” com uma aprovação da PEC da Segurança. Ele se reuniu com Lula para discutir a operação realizada pelo governo do Rio.

“O presidente Lula está muito esperançoso na aprovação da PEC, mas eu acho que a própria cidadania deve lutar para que haja o entrosamento entre as forças policiais ao nível nacional porque, só assim, nós vamos combater de forma mais eficaz o crime organizado”, disse Lewandowski.

“Com a PEC da Segurança Pública nós queremos fazer com que as forças nacionais todas, as polícias federais, estaduais, distritais e municipais colaborem entre si, mudarmos esse paradigma”, apontou.

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