As Centrais Sindicais CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CSB convocaram manifestação contra os juros altos, na terça-feira (4), às 10h, em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista.
As entidades denunciam que a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano é um entrave ao crescimento econômico, à geração de empregos e à redução das desigualdades sociais no país.
De acordo com o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a manutenção desses juros nas alturas “é uma escolha política que serve aos rentistas e aos bancos, e não ao povo brasileiro”.
“O Banco Central insiste em uma política monetária que trava o país. Precisamos de juros baixos para retomar o crescimento, estimular a produção, o consumo e garantir emprego e renda. O Brasil não pode continuar refém dos interesses do sistema financeiro”, afirmou Adilson.
Ele ressaltou ainda que “juros menores significam mais crédito, mais investimentos e mais oportunidades”. “É hora de o Brasil colocar o povo no centro das decisões, e não o lucro dos especuladores”, afirmou.
Conforme salienta a Força Sindical, “a taxa de 15% ao ano praticada pelo Banco Central trava a economia, boicota o crescimento nacional e penaliza duramente a classe trabalhadora”.
Já os juros menores, afirma o presidente da Força, Miguel Torres, “fortalecem o consumo, impulsionam a produção industrial, ampliam oportunidades e garantem mais renda para milhões de trabalhadores brasileiros”.
O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, também destaca que “os juros elevados impactam diretamente o poder de compra das famílias, encarecem o crédito e travam o desenvolvimento nacional, beneficiando apenas o setor financeiro”. Para a NCST, “é fundamental reduzir a taxa básica de juros (Selic) e adotar medidas que estimulem a produção, o investimento e o emprego de qualidade”.
“Convocamos trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais de todo o país a participarem do ato e fortalecerem a luta por um Brasil mais justo, produtivo e com uma política econômica que priorize o povo”, afirma a entidade.
											
								
								








