Pouco mais de uma centena de manifestantes compareceram ao ato em Brasília na tarde de domingo (30) em apoio a Jair Bolsonaro. A Marcha pele Liberdade, como foi chamado o ato em favor do golpista condenado, começou em frente ao Museu Nacional da República, no centro da capital.
Os manifestantes exibiam faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e cobravam que o Congresso aprovasse um projeto com anistia “ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos no 8 de Janeiro. Estava prevista uma caminhada, mas o ato foi tão esvaziado que os manifestantes decidiram não sair do lugar.
O ato começou às 14h e até às 15 horas, continuava vazio. Um carro de som com a cara do senador Izalci Lucas (PL-DF) tentava animar os presentes com ataques ao governo, ao Supremo, à política e à esquerda. Nem mesmo o senador, patrocinador do carro de som, compareceu ao ato. Os únicos políticos presentes foram a vereadora de São Luís, Flávia Berthier (PL-MA), e o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS).
Uma vigília pró-golpistas também já havia fracassado. Jair Bolsonaro está preso numa sala da sede da Polícia Federal, em Brasília. Antes ele estava em prisão domiciliar, mas, depois de tentar violar a tornozeleira eletrônica, Bolsonaro foi detido preventivamente. Agora, após o fim do julgamento e a condenação pelo STF, ele já está cumprindo a pena definitiva, de 27 anos e três meses, por tentativa de golpe de Estado e assassinatos de autoridades.
