O empresário Joesley Batista, dono da JBS e condenado pela Lava Jato por corrupção, esteve na Venezuela para tentar ajudar o governo dos Estados Unidos convencer o presidente Nicolás Maduro a renunciar ao mandato. A informação é da agência Bloomberg.
O governo dos Estados Unidos está pressionando a Venezuela e seu governo, chegando a dar um “ultimato” para que Maduro deixasse a Presidência até o fim de novembro, o que não ocorreu.
Joesley Batista esteve reunido com Maduro em Caracas, capital da Venezuela, no dia 23 de novembro, dois dias depois que o presidente venezuelano conversou com Trump por telefone.
Segundo a Bloomberg, o governo dos Estados Unidos estava ciente da viagem de Batista, mas, segundo a agência, o empresário brasileiro o fez por iniciativa própria.
A J&F, empresa que controla a JBS, divulgou um comunicado dizendo que “Joesley Batista não é representante de nenhum governo”.
A viagem faz parte de uma ofensiva dos Estados Unidos contra a soberania venezuelana, uma vez que Trump exige a renúncia do presidente. Os EUA também têm feito ameaças militares e atacado embarcações na costa venezuelana, sob a alegação de que estão combatendo o tráfico.











