EUA assalta petroleiro venezuelano

Petroleiro venezuelano que foi assaltado na costa da Venezuela (AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exigiu que Trump pare o “intervencionismo brutal e ilegal” sobre a Venezuela assim que soube do assalto ao petroleiro venezuelano, que estava ancorado na costa do país latino-americano.

“Desde a Venezuela, pedimos e exigimos que pare o intervencionismo ilegal e brutal dos Estados Unidos na Venezuela e na América Latina”, declarou Maduro em ato realizado em Caracas, nesta quarta-feira (10).

Pouco antes, Trump anunciou a apreensão do “maior petroleiro”. Segundo o jornal mexicano, La Jornada, o ataque foi realizado pela Guarda Costeira norte-americana.

Segundo o governo venezuelano, a agressão norte-americana acontece em meio a um massivo acúmulo de força militar na região, que inclui porta-aviões, aviões de combate e dezenas de milhares de soldados.

A Venezuela exportou mais de 900 mil barris/dia no mês de outubro em uma das maiores médias mensais deste ano. Isso se deu mediante um crescimento da importação de nafta, usada para diluir o petróleo extra-pesado da Venezuela.

A exportação de petróleo é a principal fonte de ingressos de divisas na Venezuela. Além do prejuízo causado pela recente apreensão, Trump vem anunciando uma intervenção “por terra e para breve” do país sul-americano.

O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, declarou, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, que o fechamento do espaço aéreo da Venezuela por parte dos EUA foi um “ato de guerra”.

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