Trabalhadores dos Correios rejeitam proposta e mantêm greve

Assembleia lotada em São Paulo aprovou manutenção da greve - Foto: Sintect-SP

Os trabalhadores dos Correios não aceitaram a liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho) para que retornassem ao serviço e decidiram manter a paralisação a partir das 22h de terça-feira (23).

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (FENTECT), assembleias em 17 sindicatos filiados à entidade em vários estados rejeitaram a proposta de acordo apresentada pela diretoria da estatal durante uma reunião de conciliação mediada pelo TST.

Para a categoria, a proposta de reajuste salarial de 5,13%, e de benefícios, como o chamado “vale-peru” (uma bonificação de final de ano no valor de R$ 2.500), que também ficou fora da proposta, é insuficiente.  

“Acabamos de reafirmar a greve em São Paulo. A diretoria explicou toda a proposta do TST e a liminar para o retorno. Mas a categoria de São Paulo não aceitou e continuamos em greve”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP), Elias Diviza. Segundo o sindicalista, a entidade de São Paulo convocou a próxima assembleia geral para o dia 7 de janeiro.

As entidades cobram diálogo e atuação mais firme do governo na resolução da crise financeira enfrentada pela estatal e afirmam que não são os trabalhadores que têm que arcar com os prejuízos, com ameaça de demissões, desvalorização salarial e perda de direitos, com o desmonte e má administração da empresa levado a cabo por várias administrações e governos, em especial as gestões Temer e Bolsonaro. 

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