Kiev retira o nome de Tchaikovsky da Academia Nacional de Música

Cena do balé O Lago dos Cisnes (Arquivo)

O Ministério da Cultura da Ucrânia anuncia que está retirando o nome do genial compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky da Academia Nacional de Música da Ucrânia.

A estupidez acompanha a retirada de nomes russos de ruas e a destruição de monumentos dedicados a personagens da história tanto russa quanto universal a exemplo de Alexander Pushkin, o mais renomado poeta em língua russa que teve suas estátuas destruídas e placas arrancadas de ruas em Kiev e muitas outras cidades ucranianas.

A retirada do nome Tchaikovsky da Academia de Música faz parte da campanha de perseguição aos de fala russa pelo regime nazi implantando em Kiev por golpe fomentado pelos Estados Unidos, tanto a própria língua – proibida de ser ensinada e falada mesmo nas regiões onde o russo é língua majritária, a exemplo das cidades do Vale do rio Don, o Donbass – quanto à religião da maioria destas pessoas, a Igreja Ortodoxa e seu mosteiro, em Kiev, ocupado.

Uma perseguição descabida que está na base do atual conflito, cujos entendimentos para finaliza-lo têm sido sabotados por Kiev, a exemplo do ataque a drones contra a residência oficial do presidente russo, Vladimir Putin, na região de Novgorod,  nesta segunda-feira (29).

No caso de Tchaikovsky, o absurdo é imenso pois o compositor é considerado um dos maiores, com seu famoso balé O Lago dos Cisnes sendo item obrigatório em todas as companhias de dança clássica.

Além disso, anular Tchaikovsky atenta contra o conhecimento da história da música e da cultura pois ele foi capaz de reunir elementos da música russa com melodia e harmonia ocidentais tornando suas composições universalmente reconhecidas e famosas, a exemplo de “Quebra-Nozes” e “Bela Adormecida”, obras-primas baseadas em contos de fadas, que se tornaram pilares do repertório mundial de balé. . A mais importante de suas óperas, Eugene Onégin, tem por base um romance escrito por Pushkin.

A retirada de Tchaikovsky atropela uma decisão do Conselho da Academia que, em 2022, votou contra a retirada do nome do grande compositor.

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