28 mil sírios já retornaram voluntariamente ao país desde a reabertura da fronteira sírio-jordaniana. A fronteira estava fechada desde quando os terroristas financiados pelos Estados Unidos e Arábia Saudita tomaram toda a região da fronteira em abril de 2015 a região foi retomada e a passagem de Nassib foi reaberta em 15 de outubro deste ano.
O flagelo da guerra fomentada pelos Estados Unidos, chegou a fazer com que 1 milhão e 300 mil sírios buscassem refúgio na Jordânia.
A reconstrução do país após a pacificação da maior parte das regiões que haviam sido tomadas pelos terroristas vencidos pelas forças armadas sírias, tem permitido um movimento de retorno a seus lares de sírios que se refugiaram também no Líbano e na Turquia.
A fuga em massa dos sírios começou com as primeiras refregas em março de 2011.
A Síria que resistiu a invasão das hordas de dezenas de milhares de mercenários declaradamente financiados pela CIA, os foi vencendo e expulsando durante longos 7 anos de combate.
A informação foi divulgada pela agência de notícias France Press no dia 3.
A passagem de Nassib era uma das principais rotas de trânsito de pessoas e mercadorias do Oriente Médio, por ali circulavam produtos não apenas sírios, como também vindos da Turquia e do Líbano.
Em setembro deste ano a Feira Internacional de Damasco foi reaberta após 5 anos com o fluxo de milhares de visitantes e com um grande número de expositores. A Feira viveu um clima de festa pela retomada do dinamismo da economia síria.
Esta semana, o presidente da Câmara da Indústria da Síria, Samer al Debs, anunciou que desde a pacificação de toda a região de Damasco, com a expulsão dos terroristas de Ghouta Leste, em abril deste ano, 710 fábricas na área industrial de al-Zablatani, no município de Damasco, foram recuperadas e já voltaram a funcionar. Pequenas produtoras de artesanato e oficinas também na capital nas áreas de al-Sbeina e al-Qadam, também retomaram as atividades produtivas.
Debs ressalta que a retomada da produção nestas unidades é o resultado da cooperação entre os órgãos de governo e empresários do setor para retomar a plena soberania síria e fornecer aos sírios os produtos que necessitam.
O dirigente do setor industrial afirma que há desafios para a continuidade do crescimento industrial “em termos de normatizações e legislação, além de um estabelecimento de uma visão estratégica capaz de promover os negócios. ”
Para ele, a Feira de Damasco demonstrou o potencial da economia do país.
“A situação vai melhorando à medida que mais regiões são retomadas e restauradas, a exemplo da reabertura da passagem de Nassib, permitindo que as rotas comerciais entre a Síria e Jordânia sejam liberadas”, afirmou Debs.
NATHANIEL BRAIA