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O senador Magno Malta (PR-ES) não escondeu sua mágoa por não ser ministro de Bolsonaro. “Eu achava que ia ser ministro e não fui”, disse.
Em entrevista ele declarou: “Minha vida não depende de Bolsonaro”.
“Eu não lutei para ter um cargo no governo, lutei pelo Brasil”, disfarçou.
Malta revelou que se aproximou do presidente eleito, segundo ele, na “época do kitgay”.
Depois da confirmação dos resultados do segundo turno, Malta esteve ao lado de Bolsonaro puxando uma oração que foi transmitida pela televisão. “Vou ser ministro, sim”, chegou a afirmar.
Questionado sobre a participação do senador no governo dias atrás, o vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão, declarou: “Olha, eu não vi nada para o Magno Malta. Eu acho que ainda estão discutindo. Tem que resolver esse caso. É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo. Agora ele é um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar, né? É um camelo, e tem que arrumar um deserto para esse camelo”.
Perguntado se Mourão foi ingrato, Malta disse que “ingrato eu não diria”.
O senador chegou a ser considerado “vice dos sonhos”, mas deu uma esnobada (lembrada por Mourão), concorreu ao Senado no Espírito Santo – e foi derrotado.
Foi Magno Malta quem articulou o apoio do pastor Silas Malafaia e da bancada evangélica a Bolsonaro. “Eu o apresentei [fala, batendo no peito] ao Silas Malafaia, eu que falei com Silas, com outros pastores. Eu convenci eles. Foi um trabalho muito grande”, contou.
Segundo o site The Intercept, Malta, depois de perceber que ficou de fora do primeiro escalão do governo, isolou-se em um sítio junto à família. Na entrevista, disse que está saindo da vida pública para passar mais tempo com a família e demonstrou incômodo com as indicações de Bolsonaro. “Você vê muita gente que falava mal dele, não pedia voto, e agora tá aí, se aproximando. (…) Não quero citar nomes”.
Nesta quarta-feira (5), Bolsonaro disse que o “perfil dele [Malta] não se enquadrou” ao seu ministério. “Nós não achamos adequada no momento”, declarou Bolsonaro, a inclusão de Malta no primeiro escalão do seu governo
Na sexta-feira, dia 30 de novembro, Bolsonaro já tinha dito que não fez campanha prometendo “absolutamente nada para ninguém” quando interpelado sobre as reclamações dos evangélicos por Magno Malta ter sido escanteado do governo. “Não fiz campanha prometendo absolutamente nada para ninguém. Não temos como dar ministério para todo mundo. Gostaria, mas não seria producente”, disse.
Mesmo assim, Malta garantiu que seguirá apoiando o presidente eleito.
mais um político profissional e inútil,e que deve ser atirado no limbo do esquecimento por todos os cidadãos eleitores.