O governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou em discurso de posse nesta terça-feira (1), que o país precisa de “paz para trabalhar, vencer a miséria, a violência e o desemprego, para ajudar milhões de jovens a encontrar um futuro melhor e mais proveitoso”.
Câmara ressaltou que o momento é de “abrir diálogo com todas as forças políticas”. Ao lado da vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), ele discursou perante os deputados estaduais e convidados, na Assembleia Estadual de Pernambuco (Alepe). “É urgente desmontar os palanques, desarmar os espíritos, buscar o mínimo de convergências que nos permitam preservar as conquistas democráticas e avançar”, disse.
“O processo eleitoral que nos elegeu para o Poder Executivo e elegeu os parlamentares para o Poder Legislativo é o mesmo que elegeu o presidente da República”, afirmou o governador. Ele lembrou a história de lutas de Pernambuco, que se contrapôs ao poder central, quando necessário, e disse que apoiará as decisões que beneficiem o estado, mas rejeitou a possível privatização da companhia de energia Chesf.
“A submissão, em qualquer tempo, de qualquer natureza, por qualquer motivo, é incompatível com o espírito libertário dos pernambucanos. Apoiaremos decisões que beneficiem Pernambuco e o Nordeste, a exemplo das obras complementares da transposição das águas do Rio São Francisco e da conclusão da Ferrovia Transnordestina. Mas seremos contra iniciativas que comprometam o futuro do estado e da região, como a privatização da Chesf”, destacou.