Nesta quarta-feira (16), a deputada federal, Jandira Feghali (PCdoB) elucidou as reais condições da disputa que envolve a escolha da mesa diretora da Câmara dos Deputados em 2019. Como integrante da direção nacional do PCdoB, no sétimo mandato parlamentar na Câmara, ela explica a posição da sua legenda a respeito do tema.
Jandira afirma que a posição de apoio a Rodrigo Maia “nada tem com as posições programáticas do partido que serão agudas e fortes na luta, no Congresso, nas redes e nas ruas”.
Considerado o debate “salutar” sobre o tema, Jandira recorda que na democracia é fundamental sempre considerar quem está do outro lado da polêmica. “O PCdoB tem muita história de luta por direitos do povo e principalmente por democracia e liberdade”. E é no cenário de crescimento da extrema direita, de risco a estes pilares da cidadania que se insere a discussão da presidência da Câmara”, pondera a deputada.
A parlamentar explica que na atual correlação de forças no ambiente institucional, a esquerda não tem chance de ganhar a eleição. “Sequer existe polarização entre uma candidatura de esquerda X outras”, avalia.
Para ela, o que está em jogo nesta disputa é o “respeito à democracia interna, impedir a asfixia regimental e garantir instrumentos institucionais para fortalecer a resistência e a luta”.
Reafirmando o que diz a nota assinada pela direção do PCdoB divulgada após reunião da direção política com a bancada federal na noite desta terça-feira (15), Jandira aponta que diante das alternativas postas e viáveis, o PCdoB não aceitará fazer bloco parlamentar com o PSL. “Vai buscar juntar os partidos do nosso campo para atuação política e ocupação de espaços”.
A parlamentar esclarece que “o debate foi intenso e difícil”, mas que a Executiva Nacional do PCdoB, resolveu, por maioria, que o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), é quem reúne chances de vitória e que “mantém bom diálogo com a esquerda”. E que pode ser, segundo ela, “a opção para preservar a ação parlamentar ampla e plural”.
Jandira lembra ainda que a posição de apoio “nada tem com as posições programáticas do partido que serão agudas e fortes na luta, no Congresso, nas redes e nas ruas”.
Segundo a deputada, a indicação de apoio será ainda analisada pela direção nacional do partido no final do mês de janeiro.
Reproduzido do Portal Vermelho