Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registram que o emprego com carteira assinada apresentou retração em dezembro de 2018, com saldo de -334.462 postos de trabalho, resultante de 961.145 admissões e de 1.295.607 desligamentos. No mesmo mês do ano anterior, o saldo foi de -328.538 vagas. Os dados do Caged foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia.
Em todo o ano passado, foram abertas 529.554 vagas formais (15.384.283 contratações e 14.854.729 demissões).
De acordo com o Caged, o Brasil fechou o ano de 2018 com um estoque de 38,39 milhões de empregos formais existentes, contra 37,86 milhões de vagas no ano anterior.
Quanto ao emprego precarizado, houve um saldo de 50.033 empregos na modalidade de trabalho intermitente no ano de 2018. Um trabalho esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e que é remunerado por período trabalhado.
Já no regime de trabalho parcial foram gerados 21.374 empregos formais no último ano.
O salário médio de admissão em dezembro do ano passado foi de R$ 1.531,28, o que representa um formidável aumento de R$ 3,14 em relação ao patamar do mesmo mês de 2017 (R$ 1.528,14).
Mesmo fechando o ano de 2018 com saldo positivo na geração de empregos formais, o Brasil continua com um número absurdo de pessoas desempregadas: cerca de 12,5 milhões, além de mais 27 milhões de pessoas no subemprego e 4,8 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de buscar uma ocupação).
Chagas que o neoliberalismo não consegue eliminar, política essa de Dilma e Temer que Bolsonaro pretende continuar.