A Associação Nacional dos Fiscais da Receita Federal dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) se reuniu terça-feira, 22, com o Conselho Deliberativo do Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas do Estado), em Brasília (DF), para debater as estratégias e ações em conjunto para barrar as medidas da chamada “reforma da Previdência”, que o governo Bolsonaro pretende implementar.
Vilson Romero, diretor da Anfip, denunciou que o modelo de “capitalização” que o governo pretende aplicar no país é um modelo “que foi à bancarrota no Chile”. “Passados trinta anos da sua instituição, a promessa de que os trabalhadores que contribuíam compulsoriamente para as AFPs – instituições criadas para guardar as aplicações dos chilenos – tivessem uma renda de cerca de 70% do salário, tornou-se vã”.
“Há milhares de aposentados dormindo embaixo de marquises e viadutos por toda a Santiago e dezenas de cidades do país, e o número de suicídios se elevou drasticamente entre os idosos, segundo noticiam, pelo sofrimento, penúria e vergonha de não poder manter a si e aos seus”, denuncia a entidade.
“Talvez a capitalização venha, pois estamos diante de um Congresso conservador e liberal, e pode acontecer o que ocorreu no Chile, onde os aposentados chilenos tinham a promessa de ter 70% da renda ao fim da vida ativa, e hoje encontram-se em estado miserável. Esse exemplo é importante para combater a capitalização”, destacou.
Na semana passada, dia 16, a entidade se reuniu também com representantes de servidores e magistrados para debater uma articulação conjunta contra a reforma.
O mais importante foi não alterar o Inss dos militares, inventar uma guerrinha com Venezuela, despedir oposição