O deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) afirmou que vai retomar o seu mandato lutando contra a reforma da Previdência.
“Vamos retomar o mandato com a mesma resistência que fizemos à proposta de reforma da previdência. Nós compreendemos que a reforma da previdência está colocada sobre pressupostos equivocados. Precisamos de fato é consolidar a nossa previdência como instrumento de distribuição de renda e justiça social”, afirmou o parlamentar em entrevista à TV Câmara, na solenidade de início da nova legislatura.
“Vamos fazer uma resistência muito grande aqui, como fizemos no mandato passado, e em especial para defender a previdência dos militares, ao direito de proteção social dos militares”, reafirmou.
O deputado também falou sobre a segurança pública. “Vamos trabalhar também muito firmemente com relação à segurança pública. Eu tenho muita frustração porque no mandato passado produzimos muito pouco para a segurança pública. Compreendemos que há um modelo de polícia no Brasil que só ele faz. O mundo todo faz diferente. Precisamos dar capacidade para as todas as polícias investigarem. O Brasil tem mais de 60 mil homicídios por ano e mais de 70% não são investigados. Isso tem a ver com o modelo de polícia. Eu como policial militar vou trabalhar muito para modificar isso”.
O parlamentar cumprimentou o movimento dos policiais mineiros em defesa dos seus salários. “E quero aproveitar para dar meu apoio aos policiais de Minas Gerais que estão neste momento fazendo um grande protesto contra o governo Zema, contra o atraso de salários, contra o parcelamento, contra o não pagamento do 13º”.
“E cumprimentar os bombeiros militares, policiais militares e civis que estão trabalhando em Brumadinho, naquela tragédia, garantindo dignidade para aquelas pessoas”. “Meu abraço, meu cumprimento aos companheiros que são grandes heróis”, finalizou.
Outro deputado mineiro, Weliton Prado (Pros) afirmou que é contra a reforma da Previdência. Para ele, tem que “taxar os bancos” e “acabar com os super-salários, com a sonegação, fazer auditoria da dívida pública”, mas não “jogar todos os problemas do país nas costas das pessoas mais pobres e dos servidores públicos”.
“A população clama por mudanças. Eu tenho um compromisso público, registrado em cartório, não voto em nenhum projeto que retire direito dos trabalhadores, das pessoas mais pobres, dos servidores públicos. Sou totalmente contra o aumento de imposto para essas pessoas”, reafirmou.