“Somos a opção da Venezuela frente ao fracasso e à traição do governo Maduro e da oposição de direita representada pela Mesa de Unidade Democrática (MUD), que está deixando de existir”, declarou o jornalista e lutador social Manuel Isidro Molina, candidato à prefeitura de Caracas.
Em entrevista sábado ao site Aporrea, Molina disse que “as pessoas estão inconformadas” e esperam uma interpretação objetiva e atualizada do momento que passa o país, uma análise das “linhas fundamentais do desenvolvimento de uma nova política, obviamente reivindicatória e defensora dos direitos sociais e políticos do povo venezuelano, maltratados no último período”.
O candidato lembrou que, como coração da pátria de Simon Bolívar, Caracas, o “Município Libertador”, se reveste de fundamental importância na disputa entre os distintos projetos de país. “Lutamos pela reconstrução moral da República, pela revisão das contas públicas por meio de auditorias públicas e cidadãs, que se construam com disposição participativa”, frisou.
Quanto à capital, manifestou seu compromisso de reconstruir o patrimônio devastado. “Caracas deixou se ser a cidade alegre, que todos compartilhamos em épocas anteriores, onde nos formamos, crescemos, estudamos, nos apaixonamos e trabalhamos. Agora é uma espécie de grande prisão, onde a partir das seis da tarde todo mundo sai voando para sua casa pelo temor da delinqüência, e com razão. Caracas é uma cidade suja, feia, abandonada, com lixo por todos os lados, com uma qualidade de água extremamente duvidosa, com abastecimento irregular, o que afeta gravemente a saúde dos moradores”, acrescentou.
Respaldam a candidatura Molina a Aliança Alternativa de Caracas, Unidade Política Popular, UPP 89, Maré Socialista, Movimento Popular Alternativo e Iniciativa Venezuela 2020, e diversos movimentos sociais.