A Petrobrás obteve um lucro de R$ 266 milhões no terceiro trimestre de 2017. No segundo trimestre foi de R$ 316 milhões e no primeiro de R$ 4,45 bilhões, acumulando lucro até setembro de R$ 5 bilhões. Nos mesmos nove meses do ano anterior, a direção da Petrobrás fabricou um prejuízo artificial de R$ 17,3 bilhões. O “expediente contábil” utilizado (provisionamento de improcedentes impairment) desvalorizou exageradamente os ativos em R$ 47,3 bi.
A Petrobrás informou que o resultado deste ano teve forte influência do aumento de 39% das exportações de petróleo e derivados e a redução 19% das importações, assim como, a queda de 6% nas vendas de derivados no mercado interno, pela recessão e a retração da demanda, além da entrada de importados. Entretanto, o lucro líquido no trimestre foi menos influenciado por itens especiais negativos. Diferente dos anos anteriores, esses itens reduziram os ativos em apenas R$ 2 bilhões. Os principais itens foram as provisões para pagamento do Refiz e despesas judiciais.
O expediente contábil de reduzir o lucro da empresa por itens especiais, nos anos de 2016, 2015 e 2014, (desvalorização de ativos), subtraiu dos lucros US$ 6.139, US$ 12.299 e US$ 16.823 bilhões, respectivamente (página 18 relatório CVM dos EUA).
Essas provisões não representam saída de caixa, ou podem, em alguns casos, se transformar em pagamentos efetivos ao longo de anos, como no Refiz. Por isso os prejuízos anteriores eram fictícios.
A política de Pedro Parente, atual presidente da Petrobrás, e do governo Temer, quer transformar a empresa em produtora de petróleo cru para atender a demanda dos países ricos a despeito do interesse nacional em desenvolver a indústria petroquímica.
Os resultados de agora, indicam um crescimento da venda de óleo cru e uma redução dos provisionamentos.
Até 2019 este vai ser o governo mais longo da história brasileira. Corrupto, imoral, ilegítimo e quadrilheiro os paneleiros mereçam, para deixarem de serem arrogantes, preconceituosos e cordeirinhos manipuláveis.