O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, voltou de sua temporada em Nova York obstinado a acelerar o processo de privatização da Eletrobrás. Coelho se reuniu com diversos investidores estrangeiros para oferecer a estatal e voltou afirmando que são os gringos que “entendem o que é bom para a empresa e é possível fazer no momento”.
O plano, que será enviado à Câmara Federal nos próximos dias, é o de liquidar cerca de 60% das ações e deixar o estado com menos de 40%.
O governo Temer espera entregar a Eletrobrás até o primeiro trimestre de 2018 e, com isso, receber R$ 12 bilhões – muito menos do que a companhia efetivamente vale – para “ajudar no cálculo da meta fiscal”, ou seja, pagar juros.
Para divulgar o preço da empresa ao mercado, o governo não considerou o patrimônio constituído nas suas 132 usinas e distribuidoras – que também estão sendo liquidadas em outro processo de venda à iniciativa privada.