A proposta de reforma da Previdência veiculada nesta semana prevê mais redução de direito.
Atualmente, se o segurado que morreu já era aposentado, o pensionista recebe o mesmo valor que era pago de aposentadoria. Pela proposta avaliada pelo governo Bolsonaro, a pensão seria de 60% do benefício, em vez de 100%.
Vale tudo para cortar os benefícios. Enquanto isso, bilhões são desviados da Previdência através da Desvinculação de Receitas da União (DRU), desonerações e sonegação.
Somente em 2017, foram subtraídos da Previdência R$ 141,177 bilhões através das desonerações.
Além disso, o governo mistura no mesmo saco a previdência do setor privado (INSS) – que tem orçamento próprio – com a previdência dos servidores públicos e o sistema dos militares, sob responsabilidade do Tesouro Nacional.
Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência, “é preciso demonstrar que a Previdência é superavitária, combater a sonegação e defender o país”.